Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Salpingectomia e deferentectomia em capivara (Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766): estudo experimental comparativo entre as abordagens cirúrgicas videolaparoscópica e aberta

PRISCILA ROCHA YANAI.
Tese em Inglês | VETTESES | ID: vtt-221339

Resumo

A capivara é um roedor silvestre e potencial disseminador da Febre Maculosa Brasileira. Os métodos mais adequados para o seu controle populacional são a deferentectomia e a salpingectomia. Visto que as técnicas videolaparoscópicas geralmente apresentam vantagens sobre as correspondentes abertas, objetiva-se comparar estas duas abordagens para os procedimentos de salpingectomia e deferentectomia em capivaras. Para tanto, quatro técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas, descritas e avaliadas: deferentectomia por técnica aberta (DA); deferentectomia por videolaparoscopia (DV); salpingectomia por técnica aberta (SA); e salpingectomia por videolaparoscopia (SV). Cinco cadáveres de capivara foram preliminarmente utilizados para estudo anatômico. Trinta e nove capivaras hígidas, adultas, machos e fêmeas, oriundas de vida livre, foram distribuídas entre as quatro técnicas, sendo os filhotes excluídos do estudo. Os animais foram contidos quimicamente, intubados e mantidos sob anestesia geral com isofluorano. A soltura ocorreu no mesmo dia do procedimento cirúrgico, após constatada a recuperação anestésica. O tempo de ligadura do ducto deferente ou tuba uterina, tempo cirúrgico total, tamanho de incisão, complicações anestésicas e cirúrgicas, estado clínico após uma semana de pós-operatório e a qualidade de cicatrização da ferida foram analisados. Foram realizadas 12 SA, 11 SV, 9 DA e 7 DV. Todas as técnicas cirúrgicas propostas, definidas após a investigação do acesso cirúrgico mais adequado, mostraram-se exequiveis e seguras. Timpanismo e hipotensão arterial foram as principais complicações transoperatórias e ocorreram em todas as técnicas. Não houve diferença clínica perceptível na recuperação pós-operatória entre as abordagens. Com relação ao tempo cirúrgico total dos procedimentos propostos, porém, os realizados por videolaparoscopia (35.6 ± 4.2 e 82.3 ± 29.1 minutos para DV e SV, respectivamente) apresentaram a vantagem de terem sido efetuados em menor tempo que os procedimentos abertos (71.7 ± 27.1 e 91.2 ± 23.7 minutos para DA e SA, respectivamente).
Capybara is a wild rodent and potential disseminator of Brazilian Spotted Fever. The most suitable methods for its population control are deferentectomy and salpingectomy. Since videolaparoscopic techniques generally have advantages over open techniques, the objective was to compare these two approaches for salpingectomy and deferentectomy procedures in capybaras. For that, four surgical techniques were developed, described and evaluated: deferentectomy by open technique (DA); deferentectomy by videolaparoscopy (DV); salpingectomy by open technique (SA); and salpingectomy by videolaparoscopy (SV). Five capybara cadavers were previously used for anatomical study. Thirty-nine free-ranging capybaras, adults, males and females, were distributed among the four techniques, and the cubs were excluded from the study. The animals were chemically restrained, intubated and kept under general anesthesia with isofluorane. The animal release occurred on the same day of the surgical procedure, after verifying anesthetic recovery. The time of ductus deferens or tubal ligation, total surgical time, incision size, anesthetic and surgical complications, clinical status after one-week postoperative and wound healing were analyzed. Twelve SA, 11 SV, 9 DA and 7 DV were performed. All the proposed surgical techniques, defined after the investigation of the most appropriate surgical access, proved to be feasible and safe. Tympanism and arterial hypotension were the main intraoperative complications and occurred in all techniques. There was no evident clinical difference in postoperative recovery between the approaches. Regarding the total surgical time of the proposed procedures, however, those performed by videolaparoscopy (35.6 ± 4.2 and 82.3 ± 29.1 minutes for DV and SV, respectively) had the advantage of having been performed in less time than the open procedures (71.7 ± 27.1 and 91.2 ± 23.7 minutes for DA and SA, respectively).
Biblioteca responsável: BR68.1