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Suplemento de 1,25 dihidroxicolecalciferol e redução de cálcio e fósforo disponível para frangos de corte

Souza, Christiane Silva.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2215

Resumo

Objetivou-se avaliar os efeitos do suplemento de 1,25 dihidroxicolecalciferol e redução de cálcio e fósforo disponível para frangos de corte. Foram conduzidos dois experimentos a campo (machos e fêmeas), sendo utilizadas 612 aves de cada sexo, perfazendo 1224 animais. O delineamento foi em blocos casualizados com seis tratamentos: 0,0; 1,0; 2,0; 3,0; 4,0 e 5,0 µg de vitamina D3 ativa suplementar/kg de ração, sendo seis repetições com 17 aves cada. As rações foram formuladas seguindo-se as recomendações das tabelas brasileiras de exigências nutricionais de animais não-ruminantes, a exceção de cálcio e fósforo disponível (redução de 20%) para as fases de 8 a 21, 22 a 35, 36 a 42 dias de idade. Aos 21, 35 e 42 dias de idade as aves foram pesadas para avaliação do desempenho (ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar). Aos 21 e 35 dias, uma ave de cada unidade experimental foi abatida para retirada dos ossos e mensuração das variáveis ósseas. Avaliou-se a composição orgânica, química e a resistência óssea dos tibiotarsos. Foram determinados os percentuais ósseos de proteínas colagenosas (PC) e não colagenosas (PNC) e de minerais (cálcio, fósforo, sódio, potássio e magnésio). Aos 42 dias de idade, quatro aves/repetição foram retiradas e abatidas para mensuração do rendimento de carcaça e de cortes nobres. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância em delineamento em blocos casualizados considerando o nível de 5% de probabilidade pelo Teste F. Para os machos (8 a 42 dias de idade), a inclusão da vitamina D3 ativa influenciou (p<0,05) o ganho de peso e a conversão alimentar nos níveis de 1,0 e 2,0 µg/kg. O consumo de ração não apresentou diferença significativa para os níveis estudados. Para as fêmeas, não houve diferença significativa para o ganho de peso (p>0,05), contudo o consumo de ração decresceu linearmente à medida que se aumentou o nível de vitamina D3 ativa na ração enquanto que a conversão alimentar diminuiu com o aumento do nível da vitamina. Recomenda-se o fornecimento suplementar de até 5,0 µg/kg para frangos de corte fêmeas e de 1,0 a 2,0 µg/kg de vitamina D3 ativa nas rações para frangos de corte machos de 8 a 42 dias de idade. O rendimento de carcaça e de cortes nobres dos frangos de corte (machos e fêmeas) aos 42 dias não foram influenciados pelos tratamentos, bem como o desempenho e a resistência a quebra de ossos de frangos de 1 a 35 dias de idade. Recomenda-se 2,47µg/kg de vitamina D3 ativa/kg de ração, uma vez que proporcionou uma melhor deposição de PC e menor quantidade PNC, indicando melhor qualidade óssea
Biblioteca responsável: BR68.1