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DIAGNÓSTICO DE Ehrlichia spp. EM CÃES ASSINTOMÁTICOS

PRISCILA GOMES DE OLIVEIRA.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-221507

Resumo

A Ehrlichia canis é um importante agente infeccioso em cães, de difícil controle devido a distribuição do seu vetor, o Rhipicephalus sanguineus. Sendo transmitida de um cão para outro pelo repasto sanguíneo do carrapato vetor, que pela hematofagia ingere o agente de um cão infectado contendo mórulas nas células parasitadas. Durante o repasto sanguíneo, os componentes da saliva do carrapato atuam na resposta imune local do hospedeiro, diminuindo a resposta do tipo Th1. Essa supressão favorece a resposta do tipo Th2, possibilitando que a infecção se instale. Desse modo o animal gera alterações hematológicas e bioquímicas inespecíficas dificultando o diagnóstico, que muitas vezes é feito de forma presuntiva. Induzindo ao uso de medicação desnecessária podendo gerar complicações na eficácia do tratamento devido ao favorecimento de resistência a antibióticos. É importante esclarecer e estudar sobre os meios de diagnósticos e as associações necessárias, para evitar tratamentos desnecessários, especialmente em casos assintomáticos. O diagnóstico definitivo requer o uso de técnicas mais sensíveis como técnicas moleculares e não somente considerar o hemograma completo e testes sorológicos qualitativos. Visto que a disseminação de casos de erliquiose entre a população canina e as limitações das técnicas convencionais de diagnóstico, identificação e diferenciação de microrganismos podem promover equívocos no diagnóstico de doenças infecciosas, pretende-se explorar outros meios de diagnósticos disponíveis em cães assintomáticos com alterações hematológicas, visando esclarecer e conscientizar sobre a forma como os tratamentos contra hemoparasitoses estão sendo administrados.
Ehrlichia canis is an important infectious agent in dogs, difficult to control due to the distribution of its vector, Rhipicephalus sanguineus. Being transmitted from one dog to another by the blood meal of the vector tick, which by hematophagy ingests the agent of an infected dog containing morulae in the parasitized cells. During blood meal, the components of the tick's saliva act on the host's local immune response, decreasing the Th1-type response. This suppression favors the Th2-type response, allowing the infection to settle. In this way, the animal generates nonspecific hematological and biochemical changes, making the diagnosis difficult, which is often presumptively made. Inducing the use of unnecessary medication, which can lead to complications in the effectiveness of the treatment due to favoring resistance to antibiotics. It is important to clarify and study the means of diagnosis and the necessary associations, to avoid unnecessary treatments, especially in asymptomatic cases. The definitive diagnosis requires the use of more sensitive techniques such as molecular techniques and not only considering the complete blood count and qualitative serological tests. Since the spread of cases of ehrlichiosis among the canine population and the limitations of conventional techniques for the diagnosis, identification and differentiation of microorganisms can promote misunderstandings in the diagnosis of infectious diseases, it is intended to explore other means of diagnosis available in asymptomatic dogs with hematological changes, aiming to clarify and raise awareness about how treatments against hemoparasitosis are being administered.
Biblioteca responsável: BR68.1