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UTILIZAÇÃO DE FITASE EM DIETAS PARA PERUS

LUCAS SCHMIDT BASSI.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-222145

Resumo

Foram realizados dois experimentos para avaliar os efeitos de utilização de fitase exógena na dieta de perus de corte. No experimento 1, 320 perus de um dia de idade foram distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 8 repetições de 10 aves cada. Os tratamentos consistiram em uma dieta controle positivo (CP), controle negativo (CN, -0,15% P disponível e -0,18% Ca), CN + 2000 FYT/kg, CN + 4000 FYT/kg. Foram avaliados consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar (CA) de 1-28 dias; Digestibilidade ileal e metabolizabilidade aparente da dieta; Energia digestível (EDA) e metabolizável (EMA) aparentes; Resíduo mineral, Ca, P e Índice de Seedor na tíbia e concentração de inositol no plasma. A adição de fitase aumentou CR e GP em comparação a dieta CN (P<0,05). A digestibilidade ileal de P e metabolizabilidade da dieta foram melhoradas linearmente com fitase, assim como valores de EDA e EMA (P<0,05), resultando em aumento linear do teor de P nas tíbias e concentração plasmática de inositol. No experimento 2, 420 perus de um dia foram distribuidos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2: 3 doses de fitase (0, 1000 e 2500 FYT/kg) e 2 pH da água (5,5 e 8,2), com 6 tratamentos e 7 repetições de 10 aves cada. Foram avaliados CR, GP, CA e ingestão de água (IA) de 1-21 dias de idade; Digestibilidade e metabolizabilidade aparente da dieta; EDA e EMA; Resíduo mineral, Ca, P e Índice de Seedor na tíbia; pH da moela e concentração plasmática de inositol. A fitase melhorou o GPM e CA em comparação a dieta sem enzima (P<0,05). Não houve efeito de pH da água sobre desempenho (P>0,05) e a IA e pH da moela não foram afetados pelos tratamentos (P> 0,05). O uso de fitase melhorou a digestibilidade, metabolizabilidade e valores de EDA e EMA da dieta (P<0,05) independente do pH. O teor de minerais nas tibias e de inositol no plasma foi maior com adição de fitase (P<0,05), sem influência do pH da água (P>0.05). A digestibilidade de Ca e P foi maior em pH 8,2 e a dose de 1000 FYT/kg foi mais eficaz em pH 8,2 para EDA e EMA, enquanto o aproveitamento de matéria seca e proteína foram maiores em pH 5,5. Contudo ao aumentar a dose para 2500 FYT/kg as variáveis de utilização da dieta foram semelhantes em ambos os valores de pH. Os resultados permitem concluir que doses altas de fitase podem ser usadas para otimizar o aproveitamento da dieta de perus e melhorar o desempenho, mineralização óssea e disponibilização de inositol.
Two experiments were conducted to assess the effects of adding exogenous phytase on turkey diets. In experiment 1, 320 one-d-old turkeys were distributed in a completely randomized design with 4 treatments and 8 repetitions of 10 birds each. Treatments consisted of a positive control diet, negative control (NC, -0.15% available P and -0.18% Ca), NC + 2000 FYT/kg, NC + 4000 FYT/kg. Evaluated variables were: feed intake (FI), weight gain (WG) and feed conversion (FC) from 1-28 days; Dietary apparent ileal digestibility and metabolizability; Digestible and metabolizable energy (ADE, AME); Mineral residue, Ca, P and Seedor Index in the tibia and plasmatic inositol. Phytase addition increased FI and WG compared to CN diet (P<0.05). Ileal P digestibility and diet metabolizability were linearly improved with phytase, as well as ADE and AME values (P<0.05), resulting in a linear increase of P bone content and plasmatic concentration of inositol. In experiment 2, 420 one-d-old turkeys were distributed in a completely randomized design in a 3x2 factorial scheme: 3 phytase doses (0, 1000 and 2500 FYT/kg) and 2 water pH levels (5.5 and 8.2), with 6 treatments and 7 replicates of 10 birds. Analyzed variables were: FI, WG, FC and water ingestion (WI) from 1-21 days; apparent digestibility and metabolizability of the diet; ADE and AME; Mineral residue, Ca, P and Seedor Index in the tibia; Plasmatic inositol concentration and gizzard pH. Fitase improved WG and FC compared to unsupplemented diet (P<0.05). Water pH did not affect performance and no difference between treatments were observed for WI and gizzard pH (P>0.05). Phytase inclusion improved dietary digestibility and metabolizabity, as well as AME and ADE independently of water pH (P<0.05). Mineral content in tibia and plasmatic inositol were higher with phytase (P<0.05), and were not affected by water pH (P>0.05). Ca and P digestibility were higher in 8.2 water pH, and 1000 FYT/kg dose was more effective on 8.2 pH for ADE and AME, whereas protein and dry matter utilization were higher in 5.5 pH. When increasing the dose to 2500 FYT/kg, however, phytase equally improved diet utilization on both water pH levels. It is concluded that high doses of phytase can be used to optimize diet utilization on turkeys and improve performance, bone mineralization and inositol provison.
Biblioteca responsável: BR68.1