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Anestesia intravenosa total com Propofol ou Propofol e Cetamina-s(+) em Araras Canindé (Ara ararauna)

Jorge, Adriano Alves.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2230

Resumo

As Araras Canindé (Ara ararauna) são classificadas como grandes psitacídeos e tem uma ampla distribuição nos países da América do Sul. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de dois protocolos de anestesia intravenosa total (AIT) sob os sistemas cardiovascular, respiratório e tempo de recuperação da anestesia, para estabelecer doses seguras a determinar se a cetamina-S(+) foi capaz de contrabalancear os efeitos colaterais do propofol para anestesia em araras canindé. Os parâmetros avaliados foram frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica não invasiva (PAS), frequência respiratória (?), saturação periférica de O2 na hemoglobina (SpO2), CO2 no ar expirado (EtCO2), temperatura cloacal (TC), reflexo corneal (RC) e resposta ao pinçamento interdigital (PI). Os mesmos, com exceção de RC e PI, foram aferidos no tempo 0 (T0) (com os animais sob contenção física). Todos os demais parâmetros incluindo RC e PI foram avaliados aos 5 (T5), 10 (T10), 20 (T20) e 30(T30) minutos após a indução da anestesia. Para isso, oito Araras Canindé, adultas, saudáveis ao exame clínico, pesando entre 1,043 ± 0,1 kg no grupo propofol (GP) e 1,011 ± 0,07 kg no grupo propofol/cetamina-S(+) (GPCS), foram submetidas à indução com propofol 1%, administrado ao efeito pela via intravenosa (I.V.). Em GPCS, a dose média de propofol utilizada em GP foi reduzida e administrada lentamente apenas para obtenção de relaxamento muscular antes da aplicação I.V. de cetamina-S(+). A mesma fora administrada na dose de 1,4 mg.kg-1 e para isso, era previamente diluída em solução salina 0,9% (0,06 ml de cetamina-S(+) em 1 ml de solução salina) atingindo a concentração de 0,3%. Para a infusão contínua o propofol era previamente diluído em solução salina 0,9% (7 ml de propofol em 13 ml de solução salina) para atingir a concentração de 0,35% e a cetamina-S(+), da mesma forma, para atingir a concentração de 0,15% (0,6 ml de cetamina-S(+) em 19,4 ml de solução salina). A dose média de indução de propofol em PG foi de 8,1 ± 0,89 mg.kg-1. Em GPCS as doses médias foram de 4,9 ± 1,09 mg.kg-1 de propofol e 1.4 mg.kg-1 de cetamina-S(+). A dose de manutenção em GP foi de 1mg.kg-1min-1. Em GPCS, as doses de manutenção foram de 0,15 mg.kg-1min-1 de cetamina-S(+) e 0,5 mg.kg-1min-1 de propofol, 50% da dose de manutenção em GP. A dose média de propofol para indução foi de 8,1 ± 0,89 mg.kg-1 para GP e 4,9 ± 1,09 mg.kg-1 para GPCS. O sistema cardiovascular ficou estável em ambos os grupos. Em PG, 62,5% das araras necessitaram de ventilação manual devido à apneia. Os valores de EtCO2 e a SpO2 foram maiores em GPCS que em GP. Concluindo, como os tempos de recuperação anestésica não diferiram (p< 0,05) e dada à estabilidade cardiovascular observada, ambos os protocolos são seguros para anestesia em araras canindé, porém, pode ser necessário suporte ventilatório em ambos os protocolos. Além disso, a cetamina-S(+) combinada ao propofol possibilitou a redução das doses de indução e manutenção de propofol, comparadas ao propofol isoladamente
Biblioteca responsável: BR68.1