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Fatores que interferem nas concentrações de saponinas em braquiárias e intoxicação experimental em bovinos
Thesis em Pt | VETTESES | ID: vtt-2287
Biblioteca responsável: BR68.1
RESUMO
As espécies de Brachiaria são cultivadas em todo o mundo em climas tropicais e subtropicais. É a principal fonte de volumoso para ruminantes e a gramínea mais importante economicamente para o Brasil. Esta gramínea é palatável, oferece forragem de boa qualidade nutritiva e bom desempenho animal. No entanto, também pode ser hepatotóxica, causando fotossensibilização no rebanho. Os primeiros estudos no Brasil começaram em 1975, quando surtos da doença foram atribuídos à micotoxina esporidesmina do fungo Pithomyces chartarum. Entretanto, vários surtos foram relatados em rebanhos consumindo pastagens de Brachiaria sem níveis detectáveis de esporos, e nestes casos, a doença foi atribuída a compostos tóxicos, tais como saponinas esteróides, presentes na planta. Os objetivos do presente estudo foram avaliar (a) os fatores que afetam as concentrações de saponina esteróide e esporos do fungo P. chartarum em Brachiaria brizantha (BB) e Brachiaria decumbens (BD); (b) a influência da idade da planta nas concentrações de saponinas esteróides em BB e BD, e a correlação entre protodioscina, saponina B e fibras; (c) o efeito da ensilagem ou fenação sobre as concentrações de saponina esteróide em BB e BD; (d) e também os efeitos do feno de BB contendo saponina esteróide em bezerros. As saponinas detectadas em BB e BD foram protodioscina, saponina B e a sapogenina diosgenina. A concentração de protodioscina foi maior em plantas jovens durante o início do crescimento, além disso, BD apresentou quantidade mais elevada de protodioscina que a BB. As concentrações de protodioscina foram moderadamente influenciadas pelas variáveis climáticas, as duas principais variáveis foram insolação máxima e precipitação total acumulada. As plantas velhas tiveram uma maior contagem de esporos do fungo P. chartarum do que as plantas jovens. As contagens de esporos não diferiram em BB e BD. A contagem de esporos foi influenciada pela precipitação máxima e evaporação média (tanque classe A). A concentração de protodioscina mostrou uma forte correlação negativa com as fibras (FDA e FDN). As concentrações de saponin B em BB foram constantes ao longo dos períodos analisados, e a BD esteve aumentada em plantas velhas. A saponin B não se correlacionou com fibras e apresentou correlação positiva moderada com protodioscina. As amostras de BB e BD ensiladas não apresentaram concentrações detectáveis de saponina protodioscina após 24 dias de ensilagem. Além disso, na BD a concentração de protodioscina diminuiu 36% durante os primeiros três dias após a fenação e depois se manteve constante. A alimentação de bezerros com feno de BB contendo 0,86% de protodioscina durante 84 dias não causou quaisquer sinais clínicos e alterações macroscópicas de disfunção hepática em bezerros. As alterações microscópicas encontradas foram infiltração de células mononucleares inflamatórias, degenerações macrovacuolares e necrose de coagulação. Certamente, em um grau muito menor de gravidade, todos estes achados foram compatíveis com a intoxicação por Brachiaria
Palavras-chave
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Base de dados: VETTESES Idioma: Pt Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Thesis
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