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Histomorfologia e expressão de marcadores linfocitários e de subclasses de IgG na terceira pálpebra de cães naturalmente infectados por Leishmania (leishmania) chagasi

Lima, Aline Maria Vasconcelos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2294

Resumo

A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma doença que envolve lesões multissistêmicas, e dentre os vários tecidos acometidos, o bulbo ocular e seus anexos estão frequentemente envolvidos. A terceira pálpebra (TP) é um anexo que se relaciona intimamente com a imunidade da superfície ocular e comumente está envolvida nas lesões oftálmicas da LVC. A presente tese gerou a produção de dois artigos. O primeiro intitulado “Histopatologia e imunomarcação de Leishmania sp. na terceira pálpebra de cães naturalmente infectados por Leishmania (leishmania) chagasi”, propôs-se avaliar as lesões microscópicas e a carga parasitária da TP de cães com LVC, por meio de histopatologia e imunoistoquímica para imunomarcação de Leishmania (leishmania) chagasi. A principal lesão observada na conjuntiva da terceira pálpebra (CTP) foi infiltração inflamatória linfoplasmocitária, com presença de células de Mott e histiócitos parasitados. Na glândula lacrimal da terceira pálpebra (GLTP) foi encontrado o mesmo padrão inflamatório, associado à atrofia acinar e dilatação dos ductos secretórios. A imunoistoquímica se mostrou mais sensível que a histopatologia para o diagnóstico parasitológico da LVC, revelando parasitismo de graus variados em todos os fragmentos estudados. O segundo artigo intitulado “Perfil linfocitário e expressão de IgG1 e IgG2 na terceira pálpebra de cães naturalmente infectados por Leishmania (Leishmania) chagasi”, propôs-se avaliar alguns aspectos da resposta imune humoral e celular na TP de cães com LVC, por meio de imunoistoquímica para identificação de Leishmania sp., células CD79?+, CD3+, CD4+, CD8+, IgG1+ e IgG2+, e relacionar o perfil imunológico à carga parasitária neste tecido. Ficou constatado que a resposta imune caracteriza-se pelo aumento da frequência de linfócitos B CD79+, pela maior proporção de células T CD4+ em relação às células T CD8+; e por proporções similares de células IgG1+ e IgG2+. A carga parasitária associa-se negativamente com as células CD8+ e IgG1+; e positivamente com as células B CD79+, CD3+ e CD4+. Este estudo agrega conhecimento sobre a resposta do hospedeiro à doença, proporcionando dados que podem contribuir para perspectivas terapêuticas e profiláticas e convergir para o desenvolvimento da saúde animal e da saúde pública
Biblioteca responsável: BR68.1