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Estudo morfométrico dos dígitos de bovinos e bubalinos

Campos, Suyan Brethel Dos Santos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-2341

Resumo

O estudo morfométrico dos dígitos de bovinos e bubalinos pode colaborar para o entendimento da etiopatogenia das enfermidades podais, podendo servir como valiosa ferramenta na seleção de animais com o intuito de diminuir os prejuízos vultosos ocasionados por essas doenças na bovinocultura. Várias raças de bovinos e de bubalinos ainda necessitam de estudos para a determinação de tais medidas. O objetivo com este trabalho foi descrever e comparar as medidas obtidas dos dígitos de bovinos das raças Curraleira, Pantaneira e Nelore e de bubalinos da raça Murrah. Após a submissão e aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Goiás, protocolo No 189/ 11, foram utilizadas 80 extremidades distais dos membros locomotores de bovinos e bubalinos saudáveis. Os membros foram obtidos em Frigorífico sob Inspeção Federal, desarticulados nas junções carpo-metacarpo e tarso- metatarso sendo utilizados apenas os membros torácicos e pélvicos direitos. As medidas morfométricas foram obtidas com auxilio de um paquímetro mecânico graduado e os ângulos das pinças conferidos por meio de transferidor metálico. Os principais parâmetros digitais avaliados no membro torácico e pélvico de cada animal empregando-se medidas tanto do dígito medial quanto do dígito lateral foram: ângulo dorsal do casco (A), comprimento da parede dorsal (B), altura do talão (C), altura da pinça (D), comprimento do casco (E), comprimento diagonal do casco (F), largura do dígito lateral (G), largura do dígito medial (H), comprimento do dígito lateral (I) e comprimento do dígito medial (J). Para a comparação de médias dos resultados obtidos entre as raças foi utilizado o teste de Tukey (p<0,05). A análise multivariada para as representações gráficas das variáveis canônicas foi empregada para expressar a similaridade das variáveis estudadas entre os grupos no qual se utilizou o software R. O peso médio obtido ao final do experimento de cada grupo de bovinos e bubalinos foi analisado para estabelecer uma possível correlação entre as medidas dos dígitos e o porte dos animais empregados no experimento. Os resultados revelaram que os bubalinos apresentam as maiores medidas morfométricas para as variáveis B, C, D, E, F, G, H, I e J, apenas na variável A (ângulo dorsal do casco) este têm ângulos inferiores às diferentes raças de bovinos estudadas. Conclui-se que existem indícios de que a morfometria digital influência na ocorrência de enfermidades digitais, mas não age como fator isolado, necessitando da interação com outros fatores estruturais, ambientais e de manejo para a manifestação dessas doenças
Biblioteca responsável: BR68.1