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Diagnóstico da meliponicultura em belterra, pa e caracterização física, química e microbiológica de méis de scaptotrigona sp. (canudo-amarela)

Pinto, Gercy Soares.
Belém; s.n; 01/02/2012. 100 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-26

Resumo

As abelhas são insetos pertencentes á ordem Hymenoptera, e agrupadas dentro da superfamília Apoidea. Atualmente são reconhecidas 07 famílias de abelhas: Andrenidae, Apidae, Colletidae, Halictidae, Megachilidae, Melittidae, e Stenotritidae (MICHENER, 2007). A família Apidae é composta por 03 subfamílias: Xilocopinae, Nomadinae e Apinae (SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002). A subfamília Apinae caracteriza-se pela presença de uma estrutura especializada para o transporte de pólen, a corbícula e é dividida em quatro tribos: Apini, Bombini, Euglossini e Meliponini (MICHENER, 2007). A alimentação é baseada na coleta de recursos florísticos tais como: pólen e néctar, fontes de proteína e energia, respectivamente, salvo algumas exceções, como a Trigona crassipes (Moure, 1960) e Trigona hypogea (Silvestri, 1902) que possuem hábitos necrófagos (NOGUEIRA-NETO, 1997; VELTHUIS, 1997). Os meliponíneos formam a tribo Meliponini e constitui um importante grupo de abelhas, estas eram as únicas produtoras de mel e as principais polinizadoras da flora nativa até 1838, quando a Apis mellifera iberica (Goetze,1964) foi introduzida no Brasil (KERR et al., 2001). Ocorrem nas regiões tropicais e subtropicais do mundo, totalizando aproximadamente 400 espécies (VELTHUIS, 1997; MOURE; URBAN; MELO, 2007). Devido à grande diversidade de meliponíneos existentes muitas espécies ainda não foram estudadas adequadamente e suas características biológicas, ecológicas e produtivas ainda são desconhecidas, no entanto, suas colônias vêm sendo destruídas gradativamente com as alterações antrópicas nos ecossistemas naturais, agrícolas e urbanos (CARVALHO; MARCHINI, 1999; KERR et al., 2001). O gênero Scaptotrigona (Moure, 1942) distribui-se por toda a região Neotropical apresentando uma grande diversidade de formas, muitas delas constituindo complexos de difícil separação. As principais espécies descritas para este gênero no Brasil são: affabra (Moure, 1989) [RO], bipunctata (Lepeletier, 1836) [MG, RS, SP], depilis (Moure, 1942) [MG, MS, PR, RS, SP], fulvicutis (Moure, 1964) [AP], polysticta (Moure, 1950) [MG], postica (Latreille, 1807) [MG, SP], tubiba (Smith, 1863) [BA, MG, SE, SP] e xanthotricha (Moure, 1950) [BA, ES, MG, RJ, SP]. Contudo, há grande número de espécies não descritas em todas as regiões brasileiras (SILVEIRA; MELO; ALMEIDA, 2002). 15 Os ninhos podem ser encontrados em cavidades de troncos de grandes árvores (KERR, CARVALHO; NASCIMENTO, 1996; NOGUEIRA-NETO, 1997), são construídos com cerume, uma mistura de cera e resinas. A entrada do ninho apresenta-se sob forma de um túnel de cerume que desemboca em um local perto das células de cria, várias operárias guardam a entrada do túnel e durante a noite esse túnel não é fechado (NOGUEIRA-NETO, 1997; VENTURIERI, 2000; MICHENER, 2007)(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1
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