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Anatomia foliar e valor nutritivo de Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz em diferentes fases fenológicas

Franca, Andrezza Araujo de.
Patos; s.n; 01/07/2012. 80 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-293

Resumo

As características anatômicas e nutritivas das plantas forrageiras da caatinga, bioma exclusivo do semiárido brasileiro, estão em função das condições climáticas próprias deste ambiente, o qual pode influenciar a maturidade vegetal e relacionar-se a aspectos de seu aproveitamento pelos microrganismos ruminais, portanto, objetivou-se com este estudo foi descrever o padrão anatômico de folíolos e pecíolos de catingueira (poincianella pyramidalis), estudar os efeitos da degradação ruminal in situ e in vitro em seus tecidos e avaliar a bromatologia e degradabilidade de catingueira, em diferentes fases fenológicas. os períodos foram distintos por cinco fenofases: vegetativa inicial e plena, floração, frutificação e senescência e os seguintes quantitativos de chuva: 126,5; 46,7; 75,4; 156,7; 19,4 mm, respectivamente. a avaliação anatômica antes e após a degradação ruminal foi realizada por meio de microscopia ótica e eletrônica. a partir de seções transversais foram realizadas mensurações, em µm², das áreas ocupadas pelos tecidos da epiderme, mesofilo e sistema vascular, as quais foram expressas em percentual. a composição bromatológica e a degradabilidade de matéria seca (ms) e fibra em detergente neutro (fdn) foi obtida a partir de amostras composta por folhas e ramos com até 0,5 cm de diâmetro. Foi realizada detecção da presença de compostos secundários e determinação do teor de taninos. Através da estrutura anatômica observou-se diferentes aspectos anatômicos e fisiológicos: 1. Presença de grãos de amido, nos folíolos, em quantidade visualmente diferenciada; 2. Fenômeno de rompimento em tricomas pedunculados, somente na senescência foliar; 3. Diferenças estatísticas e correlação positiva à precipitação hídrica das proporções de parênquima medular da nervura central dos folíolos; 4. A formação de uma barreira física nos fragmentos foliares restringiu a degradação dos tecidos, o que pode estar relacionado às respostas de defesa vegetal. Observou-se correlação negativa do percentual de ms com o total de precipitação hídrica de cada período, enquanto os teores de proteína bruta, matéria mineral e fibra em detergente neutro variaram de acordo com o avanço das fenofases. Ao longo de todo o período fenológico, a degradabilidade dos componentes da parede celular foi afetada pelo alto teor de taninos e lignina, a presença destes compostos fenólicos foi elevada e deve ser considerada quanto aos seus potenciais anti nutricionais. Fragmentos foliares de até 1cm² apresentam limitações à degradação pelos microrganismos ruminais, contudo a composição química e os valores degradabilidade in situ de catingueira, indicam potencialidades forrageiras desta espécie nativa, no entanto, pesquisas devem ser desenvolvidas visando avaliar a resposta de variadas formas de fornecimento aos animais, de modo a se promover a utilização dos recursos naturais do semiárido.(AU)
Biblioteca responsável: BR68.1