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Palma forrageira associada a diferentes fontes de fibra para vacas Sindi em lactação

Saraiva, Carla Aparecida Soares.
Areias; s.n; 01/06/2012. 82 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-294

Resumo

O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a associação da palma forrageira com diferentes volumosos, o feno de capim elefante, a palhada de milho, o feno da parte aérea da mandioca, o bagaço de cana in natura e o bagaço de cana hidrolisado para vacas da raça Sindi em lactação. Para isto determinou-se a produção e composição do leite, o comportamento ingestivo, o consumo de matéria seca e nutrientes, a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes, a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas, o balanço de compostos nitrogenados e a ureia e N-ureia no leite e plasma. Foram utilizadas cinco vacas da raça Sindi entre 60 e 90 dias de lactação distribuídas em um quadrado latino 5 x 5, com peso corporal médio e produção de leite e leite corrigido para 4% de gordura de 265 kg, 4,95 kg e 5,22 kg, respectivamente. Cada período experimental teve duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação dos animais às dietas e cinco para colheita de dados e amostras. Foi observado o efeito das dietas experimentais sobre a produção de leite em kg/dia e corrigida para 4% de gordura, a eficiência de alimentação (EAL) e eficiência de ruminação (ERU) expressa em função da MS e FDN. Para a produção de leite em kg/dia e leite corrigida para 4,0% de gordura, os animais que receberam palma associada à palhada de milho foram superiores (P<0,05) quando comparado ao tratamento com bagaço de cana hidrolisado, entretanto, a produção não foi significativamente diferente (P>0,05) entre os animais que receberam as dietas de palma associada ao FCE, FPAM ou BCIN em relação aos demais. Por outro lado a gordura, proteína, lactose, extrato seco desengordurado e densidade do leite não foram influenciados (P>0,05) pelos diferentes tratamentos, da mesma forma os parâmetros do comportamento ingestivo como alimentação, ruminação, ócio, tempo total de alimentação, número de bolos ruminais e de mastigações merícicas por dia também não foram influenciadas pelas dietas experimentais. As melhores EAL e ERU foram observadas (P<0,05) para as dietas com P. Milho, FCE e FPAM em relação às dietas com bagaço de cana. Os animais alimentados com palma associada a P. Milho, FCE e FPAM apresentaram maior (P<0,05) consumo de MS e nutrientes em relação às dietas com bagaço de cana. Entretanto, para a digestibilidade, as dietas com bagaço de cana foram superiores (P<0,05) em relação às dietas com P. milho e os fenos. A excreção de DP, síntese de N microbiano e a produção de proteína microbiana foram superiores (P<0,05) para o tratamento com palma associada a P. Milho, em relação aos tratamentos com BCIN e BCHID, por outro lado, os tratamentos com FCE e FPAM, não apresentaram diferença estatística (P>0,05) em relação aos demais. A eficiência de síntese de PB microbiana foi diferente entre os tratamentos, com maior eficiência para a dieta com P. Milho e menor para a dieta com BCIN, sendo que os tratamentos apresentaram média de 131 g de PBmic/Kg de NDT. Houve diferença (P<0,05) para o balanço de compostos nitrogenados, sendo observado maior balanço de N para a dieta com P. Milho em relação a dieta com BCIN, entretanto, as dietas onde se utilizou palma associada ao FCE, BCIN ou FPAM não foram diferentes em relação as demais. As concentrações de ureia no plasma e N-uréico plasmático foram superiores (P<0,05) para os tratamentos com bagaço de cana em relação ao tratamento com FCE, entretanto aqueles com P. Milho e FPAM não diferiram dos demais.[...](AU)
Biblioteca responsável: BR68.1