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Produção de própolis por abelha melífera africanizada (Apis mellifera L.) na caatinga do médio Jaguaribe cearense

Lima, Afonso Oderio Nogueira.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-316

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo estudar a produção e a qualidade da própolis coletada por abelha melífera africanizada (Apis mellifera L.), bem como a influência da coleta de própolis na produção de mel, na caatinga do Baixo Jaguaribe cearense. Foram escolhidos aleatoriamente cinco núcleos apícolas com 25 colméias cada, padrão Langstroth, habitadas com abelhas melíferas africanizadas, no município de Limoeiro do Norte - Ceará. De cada núcleo, foram sorteadas vinte colônias, dez para a coleta de própolis e mel, onde foram instalados coletores de própolis, e dez para a coleta de mel. O experimento teve início em janeiro e fim em dezembro de 2010. As coletas de própolis foram realizadas a cada trinta dias, determinando-se a produção e os teores de umidade, cera, massa mecânica, índice de oxidação, substâncias fenólicas e flavonóides, Utilizou-se as dez colméias de cada núcleo para os dados de produção e as duas colméias mais produtivas de cada um dos cinco núcleos experimentais para as análises de qualidade. As colheitas de mel foram procedidas sempre que os favos das melgueiras estivessem com operculação superior a 90%. Os resultados mostram que não houve efeito significativo da interação entre os fatores época do ano e local, nem da época do ano sobre a produção de própolis. Não foram observadas diferenças significativas quando comparadas as produções de mel com e sem retirada de própolis. Conforme a análise dos dados obtidos para o teor de flavonóides e compostos fenólicos, não houve interação significativa entre os fatores período e local de coleta da própolis. Não foram observadas diferenças significativas entre os locais. Entretanto, observou-se diferença significativa (P<0,01) entre os períodos do ano, sendo que na própolis coletada no período chuvoso houve uma maior proporção de flavonóides e compostos fenólicos. Conforme a análise dos dados obtidos para o teor de umidade, cera, massa mecânica e tempo de oxidação, não houve interação significativa entre os fatores período e local de coleta da própolis. Entre os períodos também não foi observado diferença significativa quanto a análise dos dados de umidade, massa mecânica e tempo de oxidação. Diferenças significativas entre períodos e locais (P<0,05) foram observadas quanto ao teor de cera: a própolis coletada no período seco mostrou um teor maior em relação ao apresentado no período chuvoso; e, entre a quantidade de cera obtida no local Moisés 1, que foi o mais baixo valor, em relação aos resultados obtidos nos locais Moisés 3 e Manilha 2. Quando se comparou o teor de massa mecânica nos locais, houve diferença significativa (P<0,05), sendo que a própolis coletada no núcleo Moisés 1 apresentou uma maior proporção de massa mecânica em relação aos demais locais que não diferiram entre si. Também na comparação entre locais, o tempo de oxidação apresentou diferença significativa (P<0,05), sendo que a própolis coletada no núcleo Altamira 2 mostrou menor tempo de oxidação em relação aos demais locais. Concluiu-se que: quantitativamente, a produção de própolis na caatinga do Baixo Jaguaribe cearense não sofre influência das estações seca e chuvosa, mas pode ser influenciada pelo local de instalação do apiário; qualitativamente, a qualidade da própolis coletada na caatinga do Baixo Jaguaribe cearense sofre influência da sazonalidade e do local de instalação dos apiários, sendo a estação chuvosa a que apresenta melhores resultados qualitativos; e, a coleta de própolis não interfere na
Biblioteca responsável: BR68.1