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A abelha melífera africanizada (Apis mellifera L.) na polinização e produção de óleo das sementes do pinhão manso (Jatropha curcas L.)
Thesis em Pt | VETTESES | ID: vtt-318
Biblioteca responsável: BR68.1
RESUMO
O objetivo desta tese foi investigar a possibilidade da utilização de Apis mellifera L. na polinização e incremento de produtividade da cultura do pinhão-manso (Jatropha curcas L.). Para tanto, foram estudados a biologia floral e a polinização do pinhãomanso bem como o comportamento forrageiro e a eficiência polinizadora de Apis mellifera, mediante a introdução de quatro colônias em um hectare. O trabalho foi realizado em uma área de 10ha de plantio comercial já estabelecido, com cinco anos de idade, no Estado do Piauí, (08°3219,0”S e 43°5619,7”W e 220 metros de altitude), entre os meses de março e julho de 2009. As flores são produzidas em inflorescências protogínicas, e a antese, bem como a maior oferta de pólen, ocorrem basicamente no período matinal. As inflorescências duram, em média, 20 dias, com maior concentração de flores femininas no terço inicial e de masculinas no terço médio, com relação de 18,11,0 flores masculina/feminina. Embora esse fato favoreça a xenogamia, a receptividade do estigma dura, pelo menos, cinco dias, assegurando que a flor alcance o período de maior produção de pólen na própria inflorescência, facilitando a geitonogamia. As flores polinizadas até o quarto dia frutificam da mesma forma que aquelas polinizadas no primeiro, segundo e terceiro dias após antese, não havendo diferenças significativas. O forrageamento por A. mellifera ocorre durante todo o dia, com maior pico entre 13h00min e 15h00min, sendo típico de coleta de néctar tanto nas flores masculinas quanto nas femininas. Apenas uma visita da abelha às flores acarreta em 100% de vingamento, mostrando resultado semelhante (p>0,05) aos tratamentos de xenogamia manual (96%), geitonogamia manual (94%) e polinização aberta (93%). Uma visita apenas, no entanto, não é suficiente para produzir maior quantidade de óleo por semente (213mg), em comparação com o tratamento de polinização aberta, e por geitonogamia (250mg). Além disto, foi possível constatar que há maior produção de óleo por geitonogamia e não por xenogamia (237mg). Conclui-se que a Apis mellifera é um polinizador eficiente da cultura. Sua introdução, com quatro colônias por hectare, maximiza a produção de óleo e produz os melhores resultados para todos os parâmetros avaliados. Além disso, apenas uma visita da abelha melífera às flores do pinhão-manso é suficiente para prevenir défice de polinização
Palavras-chave
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Base de dados: VETTESES Idioma: Pt Ano de publicação: 2012 Tipo de documento: Thesis
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