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Sobrevivência e migração vertical de larvas infectantes de Trichostrongylus colubriformis em gramíneas, nas diferentes estações do ano

Rocha, Raquel Abdallah da.
Botucatu; s.n; 24/04/2006. 110 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4260

Resumo

O experimento teve como objetivo avaliar a sobrevivência de larvas infectantes (L3) de Trichostrongylus colubriformis em três espécies forrageiras. Para tal, foram utilizados módulos experimentais constituídos por seis canteiros de 32,4 m2 cada, estabelecidos com as seguintes gramíneas forrageiras: Brachiaria decumbens cv. Australiana, Cynodon dactilon cv. Coast-cross e Panicum maximum cv. Aruana, perfazendo dois canteiros por espécie. Cada canteiro foi dividido em 36 parcelas, de 30 x 30 cm, de forma a permitir seis repetições por espécie e por altura em cada semana de colheita de material. A sobrevivência larval foi avaliada nas quatro estações do ano, sob o efeito de duas alturas de poda das forragens (baixa, 5 cm e alta, 30 cm). A poda foi realizada imediatamente antes da deposição das fezes. Ocorreram quatro deposições de fezes, uma a cada estação do ano. A colheita das fezes e da forragem foi realizada uma, duas, quatro, oito, 12 e 16 semanas após cada deposição de fezes nos canteiros experimentais. A altura da forragem foi medida em cada uma das subdivisões imediatamente antes das colheitas. A forragem foi cortada com uma tesoura de poda, rente ao solo, de uma área delimitada com o auxílio de um círculo de 10 cm de raio. As fezes foram recolhidas manualmente dos canteiros. A recuperação de L3 das amostras fecais foi maior quando as fezes foram depositadas em meio ao capim alto (com 30 cm - P<0,05). Porém, a recuperação de L3 nas forragens foi similar em ambos os cortes. Em relação à concentração de L3, o corte baixo propiciou maior quantidade de L3 por quilo de matéria seca (P<0,05). As maiores recuperações de L3, nas fezes e nas forragens, ocorreram quando as fezes foram depositadas no outono e na primavera. Dentre as espécies forrageiras, o capim aruana foi o que no geral apresentou maiores concentrações de larvas infectantes de T. colubriformis
The purpose of the experiment was to evaluate infective Trichostrongylus colubriformis larvae (L3) survival in three forage species. Experimental modules formed by six 32.4-m2 plot, established with the following forage grass species, were used in the study: Australian Brachiaria decumbens cv., Cynodon dactilon cv. Coast-cross, and Panicum maximum cv. Aruana, totaling two plots for each species. Each plot was divided into 36 30 x 30 cm parts in order to allow six replicates per species and per height in each week of material collection. Larval survival was evaluated in the four seasons of the year under the effect of two forage paring heights (low, 5 cm, and high, 30 cm). The paring was carried out immediately before the feces were deposited. Four feces deposits were made, one in each season of the year. Feces and forage collection was performed one, two, four, eight, 12 and 16 weeks after each feces deposition in the experimental plots. Forage grass height was measured in each subdivision immediately before the collections. The forage was cut using pairing scissors, close to the soil, from an area delimited with a circle with a 10-cm radius. The feces were collected manually from the plots. L3 recovery rates from fecal samples were bigger when the feces were deposited in high grass (measuring 30 cm - P<0,05). However, L3 recovery in the forages was similar for both cuts. So far as the L3 concentration is concerned, the low cut resulted in a bigger number of L3 per kilogram of dry matter (P<0,05). The higher L3 recovery in the feces and in the forage grass occurred when the feces were deposited in the autumn and in the spring. Among the forage species, the aruana grass was the one that, in general, harbored the biggest concentrations of infecting T. colubriformis larvae
Biblioteca responsável: BR68.1