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Estrutura populacional, tendência genética e depressão por endogamia em nelore mocho do Nordeste do Brasil

Amaral, Rosimira Dos Santos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-438

Resumo

AMARAL, R. S. Estrutura populacional, tendência genética e depressão por endogamia em Nelore Mocho do Nordeste do Brasil. Itapetinga-BA: UESB, 2012. 107f. (Tese Doutorado em Zootecnia, Área de Concentração em Produção de Ruminantes).* Descreveu-se a estrutura genética populacional, tendência genética e depressão por endogamia, em bovinos Nelore Mocho, na região Nordeste do Brasil, utilizando-se dados de registro genealógico de 45.785 animais, nascidos entre 1960 e 2009. O banco de dados foi separado em dez períodos, em intervalos de 7 anos, de 1960 a 2002, para a estimativa do tamanho efetivo (Ne). O Ne apresentou grande variação durante os anos, oscilando de 13 a 338. Houve um aumento na percentagem de animais endogâmicos ao avançar nas gerações, porém, o rebanho encontra-se com baixa endogamia, provavelmente em função da baixa integralidade do pedigree. O intervalo de gerações médio foi alto (7,5 anos). O número efetivo de animais fundadores (fe) foi de 288, e de ancestrais (fa) 283, sendo que, apenas 173 ancestrais (fundadores ou não) foram responsáveis por 50% da variabilidade genética. As estimativas das estatísticas F de Wright indicaram ausência de estruturação da população. Os parâmetros e as predições dos valores genéticos foram obtidos utilizando o aplicativo MTDFREML. Os coeficientes de herdabilidade direta para os pesos ajustados nas três idades foram estimados em 0,19 (P205), 0,24 (P365) e 0,18 (P550), apontando que a variabilidade genética aditiva existente é passível para obter ganho genético via seleção. As tendências genéticas diretas e as tendências fenotípicas foram significativas e positivas quanto às características de crescimento, porém, aquém do esperado. Os efeitos fenotípicos foram superiores aos genotípicos, provavelmente em razão da estrutura genética populacional, da seleção adotada e das melhorias no manejo nas propriedades. Para avaliar os efeitos da depressão endogâmica foram utilizados quatro modelos de regressão (Linear, Quadrático, Exponencial e Michaelis-Menten) ajustados sobre os erros gerados pelo modelo animal. Apenas os modelos exponencial e Michaelis-Menten foram significativos (P<0,01) para as características produtivas (P205, P365 e P550) e reprodutivas, idade ao primeiro parto (IPP) e intervalo de parto (IDP), sendo considerados descritores adequados dos efeitos da depressão por endogamia. Para o aumento de 1% na endogamia, os pesos ajustados aos 205, 365 e 550 dias de idade, diminuíram 0,24 kg, 0,29 kg e 0,29 kg, respectivamente. Por outro lado, os resultados apresentados para a idade ao primeiro parto (-0,81 dias para cada aumento de 1% na endogamia) e intervalo de partos (-0,95 dias para cada aumento de 1% na endogamia) foram benéficos. Entretanto, os valores médios para a IPP (1.425,34) e de IDP (509,24) foram muito altos, e os efeitos da endogamia sobre essas características podem estar subestimados. Para aumento nos ganhos genéticos em bovinos Nelore Mocho no Nordeste brasileiro, são necessários o monitoramento contínuo da estrutura genética populacional, redução do intervalo de geração, aumento do tamanho efetivo, adequação dos programas de melhoramento e de reprodução, e, principalmente, controlar os acasalamentos de animais aparentados. Assim, evita-se a endogamia e as perdas geradas pela depressão endogâmica, em características produtivas
Biblioteca responsável: BR68.1