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Eficácia pós-expositiva de RNAs de Interferência (siRNAs) e Ribavirina em camundongos infectados com o vírus rábico de origem canina

Appolinário, Camila Michele.
Botucatu; s.n; 02/12/2010. 78 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-4695

Resumo

O tratamento pós-expositivo da raiva é a principal medida para evitar o desenvolvimento da doença, e baseia-se na aplicação da vacina anti-rábica associada ou não ao soro anti-rábico, em número de doses variáveis de acordo com o tipo de exposição. Protocolos terapêuticos utilizando drogas antivirais vêm sendo aplicados em seres humanos, com resultados positivos e negativos, gerando dúvidas quanto à eficácia. A possibilidade de utilização de RNA de interferência (siRNA) e da ribavirina, associado ou não ao Dimetilsulfóxido (DMSO) no tratamento pós expositivo da raiva experimental em camundongos, representa uma nova perspectiva. Camundongos C57BL6 foram inoculados com uma amostra de rua de vírus rábico proveniente de cão, separados em diferentes grupos e diferentes protocolos terapêuticos, sendo estes administrados 24 horas após a inoculação viral. De cada grupo, oito animais foram separados para observação durante um período de 30 dias sendo os demais sacrificados cinco e dez dias após a inoculação. O cérebro dos animais sacrificados foi coletado e RT-PCR em Tempo Real foi realizada para a detecção e quantificação do gene N do vírus rábico e avaliação da expressão de genes relacionados a resposta imune. Tanto a ribavirina como o siRNA, isoladamente ou associados ao DMSO não demonstraram diferença estatística significante relacionada à letalidade, no entanto, os grupos tratados com ribavirina demonstraram maior percentagem de letalidade e sintomatologia clínica mais severa. Nos animais não inoculados e tratados com a ribavirina, houve um estímulo transitório da resposta imune inata, no entanto, quando associado ao virus rábico este aumento da resposta imune não foi observado. No grupo tratado com siRNA o período de evolução da doença foi mais prolongado quando comparado ao dos demais grupos, sugerindo uma atividade antiviral parcial...
Rabies post-exposition treatment is the main measure to prevent disease development, and is based on the use of anti-rabies vaccine with or without anti-rabies serum, in a number of doses varying according to the exposure type. Therapeutic protocols using antiviral drugs have been applied in humans, with positive and negative results, raising doubts about effectiveness. The possibility of using RNA interference (siRNA) and ribavirin, with or without Dimethyl sulfoxide (DMSO) in post exposure treatment of experimental rabies in mice represents in rabies treatment. C57BL6 mice were inoculated with street dog rabies virus, and then separated into different groups and received different post-exposure treatment, wich were administered 24 hours after the inoculation. In each group, eight animals were separated for 30 days of observation and the ramaining sacrificied five and ten days after inoculation. Brains of the sacrificed animals were collected and RT-Real-Time PCR was performed for detection and quantification of the N gene of rabies virus, and for evaluation of the expression of immune response related genes. Both ribavirin and siRNA, alone or associated with DMSO showed no statistically significant differences related to mortality, however, the groups treated with ribavirin showed a greater percentage of mortality and more severe clinical symptoms. In animals not inoculated and treated with ribavirin, there was a transient stimulation of the innate immune response, however, when associated to rabies virus such increase in immune response was not observed. In the group treated with siRNA the period of the disease was more prolonged when compared to the other groups, suggesting a partial antiviral activity with this therapy. The results of ribavirin ?in vivo? were evaluated ?in vitro in fibroblasts and neuroblastoma cells demonstrating a cell type-dependent efficacy
Biblioteca responsável: BR68.1