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Resposta Inflamatória Uterina de Éguas Inseminadas com Sêmen Fresco e Congelado de Jumento

Santos, Caroline Spitz Dos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-567

Resumo

SPITZ, Caroline dos Santos. Resposta inflamatória uterina em éguas inseminadas com sêmen fresco e congelado de jumento. 2012. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária, Patologia Animal). Instituto de Veterinária, Departamento de de Medicina e Cirurgia Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2012. A resposta inflamatória uterina de éguas ao semen de garanhões vem sendo estudada a muito tempo, contudo, nenhum trabalho até o momento relatou essa resposta ao semen de jumento. Este trabalho objetivou caracterizar a resposta inflamatória ao sêmen de jumento, os dados obtidos foram comparados aos relatos da literatura para sêmen de equinos, pois apesar de terem parentesco próximo, são espécies distintas. O experimento foi realizado no Setor de Reprodução e Avaliação Animal, da UFRRJ, sendo utilizadas sete éguas da raça Bretão Postier pertencentes ao setor de Matrizes e amostras de sêmen fresco e congelado de um jumento da raça Pega pertencente ao setor de Garanhões. As éguas foram submetidas a duas inseminações artificiais com sêmen fresco (G1) e duas com sêmen congelado (G2), e estas amostras foram submetidas a cultivo bacteriano para avaliação da microbiota presente. Para avaliação da resposta inflamatória uterina, ultrassonografia e amostras de swab e citologia uterina foram realizadas imediatamente antes (T0), quatro horas após (T1) e 24 horas após as inseminações (T2). As análises estatísticas entre os tratamentos foram realizadas através do teste de Qui-quadrado. Todas as amostras de sêmen fresco apresentaram crescimento bacteriano, com maior prevalência para E. coli e Enterobacter sp.. Das amostras de semen congelado, 83,4% apresentaram crescimento, sendo a espécie mais prevalente Streptococcus ?-hemolítico (50%), seguida por E. coli e Enterobacter sp. Das amostras de swab uterino coletados em T0 para ambos os grupos, 85,7% apresentaram crescimento bacteriano com prevalência em T0 de E. coli (40%) e Enterobacter sp. (56,25%) em G1 e G2 respectivamente. Em G1, quatro horas após a IA (T1), 71,4% das amostras apresentaram crescimento, tendo Streptococcus spp. (42,8%) como espécie mais prevalente. Em G2 (T1) 57,1% das amostras não apresentaram crescimento. As amostras de citologia uterina apresentaram percentual de neutrófilos normal para éguas em estro em T0 (< 5%). Em T1 foi possível observar uma forte resposta inflamatória em G1 e G2, não havendo diferença entre os grupos quanto percentual de células de defesa. Em G1 T2, 42,85% das amostras mantiveram uma resposta leucocitária severa, >50% de neutrófilos, enquanto em G2 o percentual já se encontrava <30% . Os resultados revelaram que após a inseminação com sêmen fresco e congelado de jumento houve uma resposta inflamatória severa ao sêmen e aos seus contaminantes. Após 24 horas os resultados de citologia e bacteriologia demonstraram redução de amostras positivas ao cultivo e também na concentração de neutrófilos presentes no útero. Portanto, apesar do sêmen de jumento causar uma migração massiva de células de defesa para o lúmen uterino, depois 24 horas tem início o processo de resolução e reparação uterina. Palavras-chave: endometrite, sêmen asinino, bacteriologia
Biblioteca responsável: BR68.1