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Estudo clínico e laboratorial da infecção por Plasmodium spp. e parasitos gastrointestinais em pingüins -de- magalhães (Spheniscus magellanicus Foster 1758) resgatados por três Instituições no litoral sudeste do Brasil

Campos, Sabrina Destri Emmerick.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-588

Resumo

Os pinguins-de-Magalhães(Spheniscus magellanicusFoster 1781)são aves marinhas migratórias que buscam alimento na plataforma continental brasileira. Nesse trajeto, alguns indivíduos se perdem e podem encalhar em áreas costeiras nacionais, como o Rio de Janeiro. Nessas ocasiões, estão debilitados e frequentemente adquirem doenças, com destaque para a malária aviária e as parasitoses gastrointestinais. Assim, objetivou-se avaliar a frequência de Plasmodiumspp. e dos endoparasitos em S. magellanicusde três instituições do sudeste do Brasil, observando os resultados do hemograma e bioquímicas séricas, além dos sinais clínicos encontrados. Amostras de sangue e fezes foram obtidas para realização de sexagem, hemograma, bioquímica sérica, pesquisa de Plasmodiumspp. ao esfregaço sanguíneo e pela Reação em Cadeia da Polimerase(PCR) e exame parasitológico de fezes. Foram avaliados75 animais, dos quais34,67%obtiveram resultado positivo para Plasmodiumspp.pela microscopia óptica e/ou pela PCR.Observou-se que 62,67% dos pinguins avaliados eram fêmeas e 28% eram machos. Houve diferença significativa a 5% de probabilidade, com teste Qui-quadrado,para as médias de peso, leucometria global, linfócitos, ácido úrico e albumina entre os animais negativos e positivos para Plasmodiumspp. A frequência de mucosa hipocorada, anorexia, alterações neurológicas e diarreia foi significativamente maior nos pinguins com a malária. Foram obtidas 47amostras fecais para exames parasitológicos, das quais 31,91% (15/47) estavam parasitadas, sendo encontrados os gêneros Contracaecume Cardiocephaloides, além de oocistos de coccídios intestinais. Houve diferença significativa a 5% de probabilidade na frequência de parasitos gastrointestinais encontrados nos pinguins infectados por Plasmodiumspp. A partir da análise dos resultados foi possível concluir que a malária aviária ocorre em pinguins-de-Magalhães do sudeste do Brasil, sendo uma doença predominantemente crônica com alterações clínico-laboratoriais que sugerem lesão renal, hepática e/ou desnutrição. Também foi relevante a frequência do parasitismo gastrointestinal. Pode haver relação entre a frequência de parasitos gastrointestinais e a infecção por Plasmodiumspp. decorrente de queda na imunidade. Em última análise,as mensurações bioquímicas apoiadas aos valores de hemograma e exame físico minucioso fornecem dados importantes no diagnóstico e prognóstico da malária aviária em pinguins-de-Magalhães
Biblioteca responsável: BR68.1