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Helicobacter spp. x lesões pré-ulcerativas gastroesofágicas: imunohistoquímica, histoquímica e teste rápido da uréase em miniporcos

Silveira, Renato Luiz.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-617

Resumo

A úlcera gastroesofágica (UGE) figura como uma das principais causas de morte súbita e esporádica de suínos de reprodução, embora possa acometer suínos de todas as idades, exceto os lactentes. Objetivamos levantar, avaliar, revisar e discutir os achados anatomopatológicos das lesões gástricas subclínicas pré-ulcerativas de ocorrência natural em miniporcos, correlacionando-as com a presença ou não do Helicobacter spp. pela Imunohistoquímica (IHQ) e reafirmar a sua importância como modelo biomédico natural e zoonótica. Quarenta estômagos de miniporcos mantidos em biotério foram colhidos, cortados ao longo da curvatura maior, seus conteúdos removidos, sendo lavados e fotografados. Macroscopicamente, onze animais (27,5%) não apresentaram lesão na região aglandular e vinte e nove sim (72,5%). Dos animais com lesão, quinze foram classificados no grau 1 (37,5%), nove no grau 2 (22,5%), cinco no grau 3 (12,5%) e nenhum no grau quatro e cinco. Microscopicamente, vinte e nove animais (72,5%) apresentaram paraqueratose e onze (27,5%) não. Destes, dez (25%) tinham a forma discreta, quatorze (35%) a moderada e cinco (12,5%) a acentuada. Dos onze animais com grau 0 (27,5%), nenhum apresentou paraqueratose. Dos quinze animais com grau 1, dez (25%) apresentaram paraqueratose discreta (PD) e cinco (12,5%) moderada (PM). Dos nove com grau 2, oito (20%) apresentaram paraqueratose moderada (PM) e um (2,5%) acentuada (PA). Dos cinco com grau 3, quatro (10%) apresentaram paraqueratose acentuada (PA) e um (2,5%) moderada (PM). As lesões encontradas nas regiões glandulares foram maiores na região cárdica, seguida da antral e fúndica. Somente quatro animais (10%) não apresentaram alteração em nenhuma das três regiões e trinta e seis (90%) em pelo menos uma das três. Em dezessete deles (42,5%) houve aumento da atividade mucípara. Em vinte e um (52,5%) houve hiperatividade mucípara com formação de catarro. Em dez (25%) deles houve erosão. Em seis (15%) houve exsudato neutrofílico e em dois (5%) hiperemia. Em relação ao Teste Rápido de Urease, vinte e dois (55%) animais foram negativos nas quatro regiões e dezoito (45%) positivos em pelo menos uma delas, sendo que nenhum deles foi positivo em todas as regiões. Na região do antro oito (20%) foram positivos e trinta e dois (80%) negativos. Na região aglandular seis (15%) foram positivos e trinta e quatro (85%) negativos. Na região das glândulas cárdicas treze (32,5%) foram positivos vinte e sete (67,5%) negativos. Na região das glândulas fúndicas um foi positivo (2,5%) e trinta e nove (97,5%) negativos. Em relação à Imunohistoquímica, Oito animais (20%) foram negativos em todas as regiões e trinta e dois (80%) positivos em pelo menos uma delas, sendo somente um (2,5%) positivo em todas elas. Na região do antro dez (25%) foram positivos e trinta (75%) negativos. Na região aglandular quatro (10%) foram positivos e trinta e seis (90%) negativos. Na região das glândulas cárdicas trinta (75%) foram positivos vinte e dez (25%) negativos. Na região das glândulas fúndicas três foram positivos (7,5%) e trinta e sete (92,5%) negativos. Os achados pré-ulcerativos demonstraram estreita correlação com o Helicobacter spp., sabidamente um dos principais fatores ulcerogênicos nas lesões pré-ulcerativas de miniporcos, ampliando a lista de patologias de animais de laboratório. A imunomarcação da bactéria não associada à lesão em certas regiões gástricas demonstra seu caráter saprofítico e oportunista
Biblioteca responsável: BR68.1