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Emprego do Cloridrato de Xilazina e do Maleato de Acepromazina na Exterioriação do Pênis do Búfalos

Bittencourt, Ruth Helena Falesi Palha De Moraes.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6271

Resumo

A carência de pesquisas sobre agentes e doses que possam ser utilizados na espécie bubalina que permitam a abordagem do pênis para exames clínicos, objetivou o presente trabalho, onde seis búfalos mestiço Murrah, com idade variando de 261 a 35 meses e peso entre 355 e 540 Kg, sadios, pertencentes à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Amazônia Oriental, foram submetidos a seis tratamentos, sendo três com o maleato deacepromazina e três com o cloridrato de xilazina a 2%, nas doses de 0,10; 0,12; e 0,14 mg/Kg e de 0,05; 0,06 e 0,07 mg/Kg, respectivamente, visando observar a capacidade dos mesmos em promover a exteriorização espontânea e facilitar a exposição manual do pênis, bem como avaliação o efeito das doses sobre a temperatura retal (TR), freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), movimentos ruminais (MR) e a ocorrência de efeitos colaterais. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado em uma estrutura fatorial com repetições realizadas no tempo. As médias dos tratamentos foram comparadas através do teste Student Newman Kells, sendo as análises realizadas por meio do software Statistical Analysis System (1990). Os resultados permitiram selecionar a dose de 0,14 mg/Kg do maleato de acepromazina a 1% como mais eficaz e segura, por ter propiciado a permitido facilmente a exteriorização espontânea do pênis o que ocorreu aos 13 minutos após a aplicação e a manual obtida aos 22,25 minutos. O cloridrato de xilazina a 2% , nas doses testadas não apresentou a mesma eficácia e segurança. Na comparação dos efeitos das doses testadas do maleato de acepromazina a 1% e do cloridrato de xilazina a 2% sobre a TR, não houve significância entre as mesmas (p>0,05). Comparativamente os efeitos entre os agentes e as doses do maleato de acepromazina a 1%nao influenciaram (p>0,05) a TR dos animais, enquento que as doses de 0,06 mg/Kg e 0,07 mg/Kg do cloridrato de xilaxina a 2% elevaram significativamente (p<0,05) a temperatura retal. O cloridrato de xilasina na dose de 0,05 mg/Kg exerceu o mesmo efeito (p>0,05) que o maleato de acepromazina a 1% na dose de 0,14 mg/Kg. A FC não sofreu efeitos provocados pelo maleato de acepromazina a 1% (p>0,05)no decorrer do tempo, bem como entre as doses testadas (p>0,05). As as doses do cloridrato de xilazina a 2% no decorrer do tempo promoveram a redução significativa (p<0,05)da FC dos animais, enquento as doses entre si não promoveram efeitos significativos (p>0,05) no parâmetro sob avaliação. Os efeitos do maleato de acepromazina a 1% e do cloridrato de xilazina a 2% sobre a FR e MR, independentemente das doses empregadas, não provocaram diferenças entre os tratamentos (p>0,05), todavia, o maleato de acepromazina a 1% e o cloridrato de xilazina a 2% ao longo do tempo, promoveram diminuição de ambos os parâmetros fisiológicos. Os efeitos colaterais como abaixamento da cabeça, relaxamento da 3ª pálpebra, lacrimejamento, protusão da língua, e deambulação foram observados com a utilização de ambos os agentes, enquanto que a sialorréia e o decúbito foram alterações exclusivas provocadas pelo cloridrato de xilasina a 2%. O maleato de acepromazina a 1% na dose de 0,14 mg/Kg foi mais eficaz e seguro na exteriorização espontânea e manual do pênis, por ter provocado menos efeitos colaterais indesejáveis quando comparado ao cloridrato de xilazina a 2%, que de um modo geral, não se mostro adequado à finalidade o qual foi estudado
Biblioteca responsável: BR68.1