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Ciclo reprodutivo de fêmeas de Macrobrachium amazonicum (Crustácea, Palaemonidae)

Silva, Ricardo Rodrigues Da.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6295

Resumo

Das espécies de camarão de água doce brasileiras, Macrobrachium amazonicum é a preferida para cultivos, devido à sua fácil manutenção em cativeiro e rápido desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivos caracterizar as fases do ciclo sexual, determinar a idade da primeira maturação, os estádios de maturação ovariana, os índices gonadossomático (IGS) e hepatossomático (IHS), e sua relação no processo maturativo, e as características macro e microscópicas de ovários e hepatopâncreas de fêmeas de M. amazonicum, coletadas mensalmente, de junho de 2002 a maio de 2003, no Rio Jaguaribe, Itaiçaba, Ceará. Uma amostra de água foi também coletada para determinação dos seguintes parâmetros ambientais: temperatura, oxigênio dissolvido, pH e salinidade. Uma amostra de indivíduos foi selecionada para determinação do peso total (WT), do comprimento do cefalotórax (LC) e do abdômen+telson (LA+T) e para registro de fêmeas não ovígeras (FNO) e ovígeras (FO). Os ovários foram classificados em imaturo (IM), rudimentar (R), intermediário (IN), maduro (M) e desovado (D). Dentre as FNO e FO amostradas, foram selecionadas duas em cada estádio. Seus ovários e hepatopâncreas foram retirados e submetidos a procedimentos usuais de histologia e em seguida, corados com azul de bromofenol e PAS para identificação de proteínas e polissacarídeos, respectivamente. A idade da primeira maturação foi determinada a partir da freqüência relativa de comprimento total (LT) de fêmeas jovens e adultas. Para testar o efeito da condição (FNO e FO), dos estádios (IM, R, IN, M e D) e dos índices (IGS e IHS) foi utilizado ANOVA. Para testar as diferenças entre as médias foram utilizados o teste de Duncan (condição) e o teste t (estádios e índices). Os parâmetros ambientais do Rio Jaguaribe não influenciaram na quantidade de indivíduos coletados. A ocorrência de FNO foi sempre superior ao de FO, com um aumento destas nos meses em que o rio apresentou aumento de nível. As freqüências relativas dos estádios de maturação ovariana para FNO e FO variaram durante o período de coleta, mas de maneira geral apresentaram uniformidade. Tanto em FNO e FO, ocorreu um aumento no IGS de IM a M, com diminuição deste em D. O IGS médio de FNO foi superior ao de FO em todos os estádios, à exceção de D, onde ocorreu predomínio destas. O IGS de IN e M para FNO apresentou diferença estatística significativa entre si e entre os outros estádios. O IHS de IM e R para FNO não diferiu significativamente entre si, mas sim com o de M e D; IN não apresentou diferença significativa com os demais. Comparando-se o IGS com o IHS de FNO, observa-se que houve diferença significativa em todos os estádios. Para FO, o IGS de M foi o único significativamente diferente dos demais. Quanto ao IHS de FO, apenas R apresentou diferenças significativas em relação aos outros estádios. Comparando-se o IGS e o IHS de FO, apenas em IN não houve diferenças significativas. Em todos os testes as médias foram comparadas a um nível de 5% de probabilidade. Fêmeas de M. amazonicum atingem a primeira maturação sexual com comprimento total entre 5,0 e 5,5 cm. Ovários e hepatopâncreas de fêmeas de M. amazonicum são macroscopicamente semelhantes aos de outras espécies do mesmo gênero. Foram identificadas cinco fases de desenvolvimento ovocitário para a espécie: ovogônias, ovócitos pré-vitelogênicos, ovócitos em vitelogênese inicial, ovócitos em vitelogênese avançada e ovócitos maduros. A análise histoquímica revelou que em fêmeas de M. amazo
Biblioteca responsável: BR68.1