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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6305

Resumo

Objetivando conhecer os efeitos do eCG sobre a resposta ovariana, qualidade embrionária e retorno à atividade reprodutiva natural, 45 gatas foram submetidas a diferentes protocolos de estimulação ovariana com eCG e hCG em duas fases experimentais subseqüentes (Fases I e II). A Fase III consistiu da avaliação do retorno da atividade reprodutiva natural após as duas estimulações.As fêmeas foram distribuídos em cinco grupos: controle (1); 100 UI de hCG (2); 100 UI de hCG + 25,40 e 60 UI de eCG/Kg (3,4 e 5, respectivamente). Em estro, as fêmeas foram copuladas, foi realizada citologia vaginal e, oito dias após, por laparotomia, mensurada a resposta ovariana e, coletados os embriões que foram classificados pelo estágio de desenvolvimento e qualidade. A Fase II consistiu na repetição da metodologia da Fase I. Na Fase I, a resposta ovariana foi melhor entre os grupos 3, 4 e 5, excetuando-se o número de folículos pré-ovulatórios, mais presentes no grupo 3. os grupos 3 e 4 apresentaram melhor qualidade embrionária. Na Fase II, todos os grupos foram semelhantes entre si e inferiores à fase I com relação à resposta ovariana, apresentando o grupo 3, melhor qualidade embrionária. O perfil colpocitológico foi igual entre os grupos e entre as Fases I e II. A maioria dos animais, de todos os grupos, na Fase III, foi capaz de gestar e parir, apesar de alguns casos de infertilidade. Assim, as doses de 25,40 e 60 UI de eCG foram eficientes para promover estimulação ovariana; 25 e 40 UI de eCG promoveram melhor qualidade e maior número de embriões recuperados na Fase I. Na Fase II, 25 UI de eCG foi a mais eficiente. É possível a reprodução natural em gatas, após as duas seqüência adotadas de estimulação ovariana

Biblioteca responsável: BR68.1