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VALOR NUTRITIVO DA VAGEM DE FAVEIRA (Parkia platycephala Benth.) PARA RUMINANTES

Alves, Arnaud Azevedo.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6350

Resumo

A avaliação do valor nutritivo de forrageiras nativas é fundamental para a sustenta bilidade de sistemas de produção nos trópicos, destacando-se o potencial forrageiro da vagem de faveira (Parkia platycephala Benth.) (VF). No entanto, há necessidade de dados de valor nutritivo desta espécie leguminosa. Este trabalho teve como objetivo avaliar a composição químico-bromatológica, o consumo voluntário, a digestibilidade in vivo, o metabolismo do nitrogênio, a degradabilidade e taxa de degradação ruminal in situ pelo método de sacos de náilon, e o valor energético da VF, bem como o efeito da sua associação ao volumoso feno de capim-tifton 85 (Cynodón spp.) (FT) sobre os parâmetros de valor nutritivo in vivo e parâmetros de metabolismo ruminal (pH, nitrogênio amoniacal e ácidos graxos voláteis), com ênfase para compostos fenólicos presentes na VF caracterizados como fatores antinutritivos. 0 experimento de metabolismo in vivo foi conduzido no Setor de Digestibilidade do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Ceará (UFC). Foram utilizados 19 (dezenove) ovinos machos adultos mestiços da raça Santa Inês, castrados e mantidos em gaiolas de metabolismo. 0 delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com VF e FT nas proporções 0:100, 25:75, 50:50, 75:25 e 100:0, correspondentes aos tratamentos. No tratamento 100:0 foram utilizados três ovinos (repetições) e nos demais quatro. Ao final do ensaio de metabolismo, foram coletadas amostras de líquido de rúmen para determinação dos parâmetros ruminais pH, N-NH3 e ácidos graxos voláteis (acetato, propionato e butirato) e a concentração de uréia no soro sangüíneo, mediante o delineamento experimental de blocos casualizados, em parcelas subdivididas, sendo as parcelas = níveis de VF: 0; 25; 50; 75 e 100%, em substituição ao FT; e as subparcelas = quatro tempos de coleta de líquido de rúmen (LR) ou de sangue: 0; 2,5; 5 e 7,5 h, após alimentação, com três repetições. 0 experimento de degradabilidade in situ foi conduzido no Núcleo de Pesquisa em Forragicultura do Departamento de Zootecnia da UFC. Foram utilizados quatro ovinos adultos da raça Santa Inês, castrados e fistulados no rúmen. Foram avaliadas a fração solúvel (a), a fração potencialmente degradável (b) e a taxa de degradação da fração b (c) da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN) do FT e da VF triturada a partículas de 2 e 5 mm, nos tempos de incubação 3, 6, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. Também se determinou a degradabilidade efetiva (DE), considerando-se as taxas de passagem 2, 5 e 8% e a proteína efetivamente degradada no rúmen (PEDR) e digestível não degradada no rúmen (PDNDR). As VF foram coletadas, após maturação natural, no Estado do Piauí, em longitude 41°42'33"W e latitude 3°55'41"S. Para análises químico-bromatológicas, as vagens foram secas em estufa com circulação forçada de ar a 55°C e moídas a 1,0 mm. Procedeu-se determinações de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHOT), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HCEL), lignina em detergente ácido (LAD), carboidratos não fibrosos (CNF), nitrogênio insolúvel em detergente neutro (NIDN), nitrogênio em detergente ácido (NIDA), fenóis totais (FT), taninos totais (TT), taninos condensados (TC) e energia bruta (EB). Determinou-se o pH usando-se pH-metro digital, a concentração de N-NH3, pelo método semimicro kjeldah
Biblioteca responsável: BR68.1