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Avaliação da Microbiota Bacteriana de Segmentos da Mosca Stomoxys calcitrans (Linnaeus, 1758) (Díptera: Muscidae) em Propriedades Rurais de Municípios da Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense

Castro, Bruno Gomes De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6365

Resumo

Este estudo teve o objetivo de avaliar a presença de diferentes espécies bacterianas na Superfície externa, aparelho bucal e porção abdominal do tudo digestório de StomoxysCalcitrans. Foram visitados os municípios de Barra Mansa, Quatis, Resende e Rio Claro pertencentes à Microrregião do Vale do Paraíba Fluminense, microrregião de maior produtividade leiteira do estado. Foram selecionadas cinco propriedades por município ecom auxílio de um puçá entomológico foram capturados uma média de 20 moscas dos estábulos das vacas em lactação. Após este procedimento, as moscas eram encaminhadas ao laboratório e identificadas. As moscas eram lavadas em Caldo BHI, em seguida eram esterilizadas e sob a luz de um microscópio estereoscópio tinham suas cabeças separadas do tórax. O abdome era separado do tórax e dissecado, onde se coletava o tubo digestório. Tanto as porções abdominais do tubo digestório quanto as cabeças eram maceradas,separadamente, colocadas em Caldo BHI e juntamente com o lavado da superfície externa eram incubadas a 37ºC por 24 horas. Após o período de incubação cada amostra era repicada em triplicata nos meios Agar Infuso Cérebro Coração (BHI), Agar Manitol Vermelho de Fenol e Agar MacConkey e novamente incubados a 37ºC por 24 horas. Após este período, se avaliavam as colônias quanto aos testes de KOH 40% e da Catalase, para para em seguida se realizar a coloração de Gram. Após coradas, as colônias eram avaliadas quanto as suas características morfo-tinturiais. Em seguida se realizavam provas bioquímicas específicas para identificação das espécies. Após a etapa laboratorial de isolamento e identificação foi observado um total de 161 colônias, onde a maior parte foi identificada a partir do lavado da superfície externa das moscas coletadas, onde foram identificadas 64 colônias distintas (39,75%), seguidas pelo macerado intestinal destas moscas com 56 colônias (34,78%), finalizando com o macerado do aparelho bucal. perfazendo um total de 41 colônias (25,47%). As famílias de maior freqüência de isolamento foram a Bacillaceae, Enterobacteriaceae e Micrococcaceae. Desta forma, podemos observar que a mosca dos estábulos possui diferentes espécies bacterianas nos três segmentos estudados, havendo possibilidade de transmissão a seus hospedeiros. Um controle mais eficaz das populações desta mosca nas propriedades poderá fazer com que diminua o aparecimento de enfermidades, além de uma melhor sanidade animal e conseqüentemente um aumento na produtividade animal
Biblioteca responsável: BR68.1