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Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6369

Resumo

Este estudo teve o objetivo de monitorar a resistência de populações de Haematobia irritans a inseticidas. Foram realizados testes em propriedades da região noroeste do estado de São Paulo e na Estação Experimental de Seropédica (EES), PESAGRO-RJ, empregando-se papéis de filtro impregnados com inseticidas em placas de Petri. Foram testados in vitro os piretróides cipermetrina e permetrina e o organofosforado diazinon. Para cada diluição avaliada foram utilizadas três repetições, com no mínimo vinte moscas dos chifres. As moscas foram coletadas com o auxílio de um puçá e as leituras das placas efetuadas com duas e quatro horas de exposição. Foram calculados a concentração letal 50 (CL50) e o fator de resistência (FR) para cada população. As populações de H. irritans do noroeste do Estado de São Paulo demonstraram CL50 para diazinon variando de 0,161 ?g/cm2 a 0,511 ?g/cm2 e FR de 0,09 a 0,31. Para cipermetrina, os valores de CL50 variaram de 15,134 ?g/cm2 a 32,155 ?g/cm2 e a FR de 100,89 a 214,36. Com relação à permetrina os valores de CL50 variaram de 2,166 ?g/cm2 a 3,631 ?g/cm2 e FR de 1,01 a 1,70. A população da mosca-dos-chifres da EES demonstrou CL50 de 0,252 ?g/cm2 para o diazinon com FR de 0,15, 9,708 ?g/cm2 para cipermetrina com FR de 64,72 e 2,950 ?g/cm2 para a permetrina com FR de 1,38. As populações de Haematobia irritans do noroeste do estado de São Paulo e da EES, podem ser consideradas altamente resistentes à cipermetrina e susceptíveis à permetrina e ao diazinon. Os resultados observados em três propriedades rurais do noroeste do estado de São Paulo foram comparados com os dados registrados há treze anos por pesquisadores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, na mesma região, por ocasião da dispersão inicial da H. irritans. O teste in vitro mostrou-se uma ferramenta importante na indicação de populações de H. irritans resistentes a inseticidas

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