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Produtividade e valor nutritivo de resíduo pós-colheita de grãos de Milheto submetidos a diferentes Espaçamentos e doses de Nitrogênio e Potássio

Araujo, Saulo Alberto Do Carmo.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6400

Resumo

No período de março a junho de 2003, realizou-se um experimento com milheto pérola, para avaliar o efeito de doses de nitrogênio (N) e potássio (K) (0 e 0; 50 e 40; 100 e 80; e 150 e 120 kg.ha-1) e espaçamentos de plantio (0,50; 0,75; 1,00 e 1,20 entre linhas) na produtividade e valor nutritivo do resíduo pós-colheita de grãos de milheto cv. ENA 1. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com os tratamentos dispostos em parcelas subdivididas, alocando-se os espaçamentos de plantio nas parcelas e as adubações nas subparcelas. Não houve diferença significativa entre os espaçamentos de 0,50, 0,75 e 1,00 em relação ao rendimento de massa seca (RMS) e produção de grãos (PG), sendo os maiores RMS e PG verificados no espaçamento de 0,50 m entre linhas, 1.773 e 707,5 kg.ha-1, respectivamente. Houve resposta linear para RMS e PG em relação as doses de fertilizantes com os maiores rendimentos de 1.841,7 e 674,8 kg.ha-1. Não foram verificadas interações entre o espaçamento e doses de fertilizante para o RMS e PG. O teor de MS não diferiu entre os espaçamentos, porém ocorreu diferença entre as doses de N e K. O teor de MS verificado decresceu linearmente em função das doses. Ocorreu acréscimo na área foliar à medida que se aumentou disponibilidade de N e K no solo. Em relação aos espaçamentos entre linhas não ocorreu diferença para 0,50, 0,75 e 1,00 m, porém estes diferiram do espaçamento de 1,20 m entre linhas. O número de folhas expandidas foi maior no espaçamento de 0,75 m, não diferindo entre os demais espaçamentos, no entanto, as doses de N e K não o influenciaram. Não houve diferença para a relação folha/colmo, número de perfilhos e altura da planta em relação aos espaçamentos e doses de N e K. A média verificada neste experimento foi de 0,3, 2,1, e 152,24 cm, respectivamente. As doses de N e K não influenciaram na massa verde de panícula (MVP), entretanto ocorreu diferença entre os espaçamentos, sendo que os de 0,75 e 1,00 m entre linhas apresentaram maior MVP, diferindo do espaçamento 1,20 m. Não ocorreu diferença para o comprimento de panícula (CP) em relação aos espaçamentos e doses de fertilizante, bem como não houve correlação entre MVP e CP com a PG. As médias observadas para MVP e CP foram de 31,7 g e 45,53 cm, respectivamente. Não houve diferença para o efeito dos espaçamentos, exceção para as doses de fertilizante sobre o teor e o rendimento de proteína bruta (PB). O maior incremento no rendimento de PB ocorreu entre as doses 50 e 40 e 100 e 80 kg.ha-1 de N e K (44,28%). Em relação aos teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido (FDA), celulose, hemicelulose, lignina e coeficiente de digestibilidade da massa seca (CDMS) do resíduo pós-colheita de grãos, não foram observadas diferenças significativas para os espaçamentos de plantio e somente houve diferenças em relação às doses de N e K para os teores de FDA e Celulose. Os teores médios são de 69,2, 39,2, 30,68, 29,9, 1,45 e 61,21%, respectivamente. O aumento da disponibilidade de N e K promoveu incremento no RMS e PG de forma linear, sugerindo uma resposta da cultura além das doses utilizadas. O milheto respondeu tanto em produtividade, quanto em valor nutritivo (PB) às doses de fertilizante, sendo o parcelamento de doses de N e K recomendados para o milheto no período de outono, porém devido ao encurtamento do ciclo, estas devem ser realizadas em intervalos menores. O espaçamento recomendado para o milheto tanto para RMS quanto para PG nesta época
Biblioteca responsável: BR68.1