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Influência de rações com baixos teores de proteína bruta no balanço de nitrogênio e retenção tecidual de suínos em crescimento

Oliveira, Vladimir De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-6939

Resumo

Três experimentos foram conduzidos no DZO/UFLA para avaliar os efeitos do teor de proteína bruta no balanço de nitrogênio, composição corporal e metabólitos sangüíneos e urinários de suínos. No primeiro experimento foram usados 12 suínos castrados, alojados individualmente em gaiolas de metabolismo. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos que consistiram de rações isoenergéticas e isolisínicas, formuladas com o conceito de proteína ideal, mas com diferentes teores de proteína bruta (16, 14, 12 e 10%). A quantidade de ração fornecida foi de 3,5 vezes a energia de manutenção, calculada como 106 kcal de EM/kgPV0,75 e ajustada diariamente de acordo com o ganho de peso esperado. O experimento foi realizado em dois períodos consecutivos de 12 dias. Os sete primeiros dias foram utilizados para adaptação dos animais e os cinco dias restantes, utilizados na coleta total de fezes e urina. O óxido férrico serviu com marcador fecal. O delineamento experimental foi o changeover balanceado em dois períodos. No segundo experimento foram utilizados 38 suínos castrados (32,7 ± 1,5 kg) e com alta capacidade para deposição de carne magra. Oito animais foram abatidos no início do experimento e serviram como referência para o cálculo das taxas de retenção de proteína e deposição lipídeos. Os 30 suínos restantes foram alojados individualmente em baias com piso compacto e distribuídos em cinco tratamentos. Os tratamentos experimentais foram quatro rações isolisínicas e isoenergéticas, contendo diferentes teores de proteína bruta (10, 12, 14 e 16%). Um quinto tratamento foi incluído para verificar se a suplementação de aminoácidos não essenciais (L-glutamato, L-glicina e L-prolina), na ração com o menor teor de proteína, influenciaria a retenção protéica (10+NNE). A quantidade de ração fornecida foi 3,5 vezes a energia de manutenção, calculada como 106 kcal de EM/kgPV0,75. Os animais foram pesados duas vezes por semana para estabelecer o consumo de ração. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados. No terceiro experimento foram utilizados 12 suínos castrados (32,0 ± 1,05 kg), alojados individualmente em baias com piso compacto. Os animais foram distribuídos em quatro tratamentos, que consistiram de rações isoenergéticas e isolisínicas, mas contendo diferentes teores de proteína bruta (10, 12, 14 e 16%). A quantidade de ração fornecida foi de 3,5 vezes a energia de manutenção, calculada como 106 kcal de EM/kgPV0,75 e ajustada diariamente de acordo com o ganho de peso esperado. O experimento foi realizado em dois períodos consecutivos de sete dias, sendo que, no sétimo dia, procedeu-se a colheita de sangue. No primeiro experimento verificou-se que houve redução linear (P<0,01) na excreção de nitrogênio com o decréscimo do teor de proteína bruta das rações. A cada ponto percentual de redução no teor de proteína da ração, 10,8% menos nitrogênio é eliminado na urina. A retenção de nitrogênio diminuiu linearmente (P<0,01) com o decréscimo do teor de proteína. A ração 10 propiciou cerca de 80% da retenção de nitrogênio da ração 16. Contudo, a eficiência de utilização do nitrogênio consumido aumentou proporcionalmente com o decréscimo do teor de proteína bruta da ração. Os coeficientes de metabolizabilidade das rações foram semelhantes (P>0,05), mas a relação entre energia digestível e metabolizável foi inversamente proporcional à concentração de proteína das rações. No segundo experimento, os suínos da ração 10+NNE e 10 apresentara
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