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Avaliação do propil tiouracil na indução do hipotireoidismo e dos efeitos sobre a resposta ovariana à superovulação, ganho de peso e digestibilidade aparente em novilhas e/ou vacas

Bettini, Carlos Maia.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7095

Resumo

O presente trabalho foi elaborado com base em dois experimentos, objetivando estudar o efeito do hipotireoidismo induzido com 6-n-propil-2-tiouracil (PTU) sobre a resposta ovariana ao hormônio folículo estimulante exógeno, o índice de ovulação, a atividade do corpo lúteo em novilhas e vacas e digestibilidade aparente em vacas. O experimento I teve como objetivo estudar o efeito do hipotireoidismo induzido sobre a resposta ovariana à superovulação, atividade do corpo lúteo e o ganho de peso em novilhas de corte mestiças (1/2 Nelore x Simental). Foram utilizadas 14 fêmeas de 18 a 20 meses de idade, em que sete receberam 4 mg/kg de peso vivo por dia de 6-n-propil-2-tiouracil (PTU), via oral, com o produto adicionado à ração concentrada e outros sete formaram o grupo controle. Os dois grupos permaneceram em pastagem de Paspalum notatum (capim mato grosso), com livre acesso à água e sal mineralizado. Os grupos receberam, diariamente, 1,5 kg/cabeça/dia de concentrado, constituído por cinco partes de milho triturado e uma parte de farelo de soja, mais 2% do peso vivo em silagem de milho. A cada 15 dias, os animais foram pesados a fim de ajustar o fornecimento de PTU e obter o controle de peso. Amostras de sangue foram coletadas para análise dos parâmetros hormonais de triiodotironina (T3), tiroxina (T4), hormônio estimulante da tireóide (TSH), estrógeno, progesterona e cortisol. As fêmeas entraram no experimento imediatamente após a observação do cio induzido pela aplicação de prostaglandina F2 alfa, tendo o comportamento estral monitorado, visualmente, três vezes ao dia. Após trinta dias de tratamento, os animais receberam implante de gestágeno, tendo iniciado o primeiro programa de superovulação que foi repetido mais duas vezes, com intervalo de 45 dias entre eles. Ao manifestarem cio, após cada tratamento superovulatório, as fêmeas foram inseminadas e sete dias após realizou-se a coleta dos embriões. Ao realizar as análises estatísticas, não se observou influência dos tratamentos sobre a variação de peso (P>0,05) entre os tratamentos. Nos animais tratados, os valores de T3 foram de 1,31±0,77, de T4 de 16,71±0,44 e de TSH de 10,35±5,74 nos tratados e nos controles de 2,08±0,77 para o T3, 57,46±0,44 para o T4 e 2,08±5,74 de TSH, havendo diferença significativa (P<0,05). Os valores de estrógeno, progesterona e cortisol não variaram significativamente (P>0,05). O número médio de corpos lúteos foi de 9,90 nos tratados e 14,60 nos controles, sem haver diferença (P>0,05). Em relação ao número de embriões viáveis, que foi de 2,52 nos animais induzidos e de 2,67 nos controles, também não houve diferença (P>0,05). O número de estruturas totais colhidas foi de 4,86 nos hipotireóideos e 5,60 nos controles, não havendo diferença (P>0,05). Assim, concluiu-se que o hipotireoidismo não afetou a resposta superovulatória, a estereidogênese, a atividade do corpo lúteo e a variação de peso. No experimento II, foram objetivos de estudos os efeitos do hipotireoidismo induzido sobre a resposta ovariana ao hormônio folículo estimulante exógeno, a normalidade do ciclo estral, a atividade do corpo lúteo de vacas Nelore e a digestibilidade aparente da dieta. Foram utilizadas 10 vacas Nelore divididas em 2 grupos, sendo um o controle e o outro tratado com propylthiouracil (PTU), na dose de 4mg/kg peso vivo, via oral. Os valores médios da ingestão de matéria seca (MS) foram de 6,01 e 6,68 Kg, de matéria orgânica (MO) de 5,58 e 6,18 Kg, de fibra bruta em detergente ácid
Biblioteca responsável: BR68.1