ESTRUTURA DA PASTAGEM, COMPORTAMENTO INGESTIVO E CONSUMO VOLUNTÁRIO DE FORRAGEM DE NOVILHAS DE CORTE EM PASTAGEM DE MILHETO (Pennisetum americanum (L) Leeke)
Montagner, Denise Baptaglin.
Tese
em Português
| VETTESES
| ID: vtt-7170
Resumo
O experimento foi conduzido em área do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria, no período de dezembro de 2001 a abril de 2002. Foram avaliadas duas alturas de manejo da pastagem de milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke), 20-30 cm e 40-50 cm. O sistema de pastejo utilizado foi contínuo com lotação variável. Foram avaliadas as características estruturais da pastagem, comportamento ingestivo e consumo voluntário de forragem dos animais em pastejo. As variáveis avaliadas foram: densidade de lâminas foliares, colmo e material morto (kg/ha/cm MS), proporção de lâminas foliares e colmos (%), nos estratos 0-15; 15-30; 30-45 e >45cm, tempo diário de pastejo, ruminação e ócio (min/dia), taxa de bocado (boc/min), consumo voluntário de forragem (g/dia MS; %PV e PV0,75), consumo de nutrientes digestíveis totais (g/dia), consumo de proteína bruta (g/dia) e conteúdo de proteína bruta da dieta (g PB/kg MOD). O consumo voluntário foi calculado a partir da utilização de Óxido de cromo como marcador externo e fibra em detergente ácido indigestível (FDAI) como marcador interno. A densidade e proporção dos componentes da pastagem foram afetadas pelo ciclo de utilização do milheto (P<0,05), sendo observado maior participação de colmos ao final do ciclo vegetativo da pastagem. As alturas de manejo da pastagem de milheto não promoveram diferenciação na densidade da pastagem (P>0,05). Os tempos de pastejo, ruminação e ócio não foram afetados pelas alturas de pastejo (P>0,05). Houve tendência de menor taxa de bocados ao início da utilização da pastagem, aumentando até o 67º dia de pastejo e voltando a diminuir até o final do ciclo da utilização da pastagem, aos 84 dias (P<0,05). Não foram observada diferenças (P<0,05) entre alturas de pastejo para consumo voluntário de forragem (g/dia MS, %PV e PV0,75), consumo de nutrientes digestíveis totais e proteína bruta (P<0,05). A proteína bruta da dieta ficou acima das exigências nutricionais dos animais em pastejo, sendo de 281,58 e 291,10 g PB/kg MOD, respectivamente para 20-30 e 40-50 cm. As alturas avaliadas apresentaram características estruturais semelhantes, determinando comportamento ingestivo e consumo voluntário semelhantes
Biblioteca responsável:
BR68.1