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Utilização de Maytenus ilicifolia (Mart ex Reiss) na síndrome da úlcera gástrica em equinos

Cassou, Fabiane.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-718

Resumo

A Síndrome da Ulceração Gástrica de Equinos (SUGE) é uma condição de causa multifatorial frequente em animais adultos e potros com efeitos negativos na produção e no bem-estar. O desequilíbrio entre fatores protetores e agressores no estômago determina a ocorrência de úlceras. O controle da produção ácida constitui fator primordial no tratamento por permitr condições para reepitelização da mucosa lesada. A maioria dos recursos terapêuticos disponíveis têm restrições de uso durante competições equestres, o que estimula o estudo de plantas como a espinheira-santa–ES (Maytenus ilicifolia), já utilizada para tratamento de úlceras gástricas em humanos, no tratamento de equinos com SUGE. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos sistêmicos e sobre o trato gastrointestinal da utilização de 3,5mg/Kg BID de estrato seco de espinheira-santa em equinos hígidos e com SUGE. Para avaliar os efeitos da ES sobre o estômago, primeiramente foi conduzido um experimento utilizando em 4 equinos adultos hígidos um aparelho portátil de pHmetria intragástrica contínua. Os resultados mostraram confiabilidade do método e permitiram definir a existência de um ciclo circadiano de acidez gástrica com 40% de sua variação determinada pelo tempo. Posteriormente, conduziu-se um segundo experimento no qual foram utilizados 8 animais adultos hígidos. Após 8 dias de tratamento com ES os animais apresentaram aumento de 2,299 no pH intragástrico, aumento do consumo de alimento volumoso e da taxa de passagem da digesta, diminuição da concentração de proteínas plasmáticas totais e hipercalcemia, quando comparados ao período de 7 dias em que receberam placebo. Finalmente, para avaliar a eficácia da ES no tratamento da SUGE, fez-se um estudo clínico com controle positivo em 8 potros portadores de gastropatias não induzidas. Os potros foram distribuidos em dois grupos, sendo um tratado com 35mg/kg BID de ES e o outro tratado com 4 mg/Kg de omeprazol SID (controle positivo) durante 15 dias. Não houve diferenças nos parâmetros clínicos dos potros e ambos os tratamentos mostraram-se eficientes. Dessa forma, o presente estudo permitiu concluir que as variações de pH intragástrico de equinos respondem a um ciclo circadiano. Além disso, não foram observadas alterações que contra-indiquem o uso de 35mg/Kg BID de extrato seco de ES em equinos e que tal dose mostrou eficiência semelhante ao omeprazol no tratamento de potros com gastropatias
Biblioteca responsável: BR68.1