Adubação e utilização do Arachis pintoi cv. alqueire-1
Thesis
em Pt
| VETTESES
| ID: vtt-7226
Biblioteca responsável:
BR68.1
RESUMO
Foram conduzidos dois experimentos para avaliar a resposta da leguminosa Arachis pintoi cv. Alqueire-1 à doses de adubação PK e intervalos de corte, em Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico, no Centro Agropecuário da Palma-UFPEL, Capão do Leão, RS. Os tratamentos constaram de três níveis de adubação inicial (0; 50 e 100% de fósforo e potássio) em relação às recomendações da COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO-RS/SC (1997), equivalentes a 0-0; 50-35 e 100-70 kg ha-1 de P2O5 e K2O; dois níveis de adubação de reposição (sem e com), equivalentes a 0-0 e 60-60 kg ha-1 de P2O5 e K2O5; e quatro intervalos de corte (21, 42, 63, 84 dias). Os tratamentos foram arranjados em fatorial (3x2x4), em delineamento com parcelas subdivididas, dispostas em blocos completos ao acaso, com três repetições. No primeiro experimento, avaliou-se a produção de forragem do amendoim forrageiro, através das variáveis produção de forragem (t ha-1 de MS) da parte aérea e produção de espécies invasoras (t ha-1 de MS), na primavera/verão de 2001/2002 e primavera de 2002. Houve interação significativa da adubação PK inicial, adubação PK de reposição e intervalos de corte sobre a produção de MS da parte aérea da leguminosa, na primavera/verão de 2001/2002. A maior produção de MS total (9,8 t ha-1) ocorreu com a dose de 50% de PK seguida de adubação de reposição. Na leguminosa, a produção de MS mínima com 50% da adubação PK inicial foi de 6,9 t ha-1 aos 41 dias de crescimento, e a produção máxima com a dose integral (100%) foi de 6,8 t ha-1 aos 55 dias de crescimento, na primavera/verão de 2001/2002. Na primavera/verão de 2001/2002, a produção de MS de invasoras apresentou resposta linear decrescente com o aumento de intervalos de corte, independente do manejo de adubação PK. Os resultados indicam que, o nível de adubação fosfatada e potássica inicial deve ser menor do que os recomendados oficialmente para as leguminosas de estação quente e, que a incidência de invasoras é controlada pelo melhor desenvolvimento da forrageira, no ano seguinte ao plantio. A melhor idade para a utilização da forragem ocorre de 40 até 50 dias de crescimento, além de apresentar nesse intervalo melhor competitividade com as invasoras. No segundo experimento, avaliou-se a composição química da forragem, na primavera-verão de 2001, através das variáveis teores médios de proteína bruta na MS (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), fósforo (P), potássio (K), relação folha/caule e digestibilidade na MS (calculada). Os teores de PB na MS da parte aérea na dose inicial de 50 e 100% de PK não foram diferentes entre si, mas foram superiores ao tratamento controle (0%). O maior teor de P e K ocorreu com 50% da dose inicial. Não houve efeito significativo de adubação de reposição para o teor de PB e relação folha/caule. Os intervalos de corte influenciaram significativamente os teores de PB, P, K e relação folha/caule. Os componentes da fração fibrosa (FDN e FDA) obedeceram à curva de intervalo de corte com aumento dos teores de FDN e FDA e redução da digestibilidade da MS em intervalos de corte maiores. Os níveis médios de adubação PK inicial, resultaram em melhor qualidade dos parâmetros de composição química da forragem. A adubação de reposição PK não teve efeito sobre o teor de PB e relação folha/caule nem sobre a fração fibrosa e digestibilidade da MS da forragem. Há melhor resposta de valor nutritivo para cortes realizados aos 42 dias de crescimento das plantas
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Base de dados:
VETTESES
Idioma:
Pt
Ano de publicação:
2004
Tipo de documento:
Thesis