Mortalidade perinatal de ovinos no semi-árido da paraíba
Thesis
em Pt
| VETTESES
| ID: vtt-7341
Biblioteca responsável:
BR68.1
RESUMO
As causas de mortalidade perinatal em ovinos foram estudadas de março de 2002 a outubro 2004 em 27 fazendas da região semi-árida da Paraíba. De 90 cordeiros necropsiados, 41,1% morreram de infecções neonatais; 23,3% por malfomações; 10% por inanição/hipotermia; 10% por distocia; 2,2% por predação e 4,4% foram abortos sem causa identificada. Em relação ao momento da morte, 4,4% dos cordeiros morreram antes do parto, 10% durante o parto, 30% no primeiro dia de vida, 20% entre o 2° e 5° dia, e 35,6% entre o 4° e 28° dia após o parto. A assistência das ovelhas durante o parto, a desinfecção do umbigo dos cordeiros, a ingestão de colostro 2 a 6 horas após o parto, e a manutenção das ovelhas em locais adequados durante e após o parto contribuiriam para diminuir as mortes perinatais por distocia e infecções neonatais. A alta freqüência de malformações em diferentes raças sugere que esses defeitos sejam causados por uma planta tóxica. Os principais defeitos observados foram a flexão permanente dos membros enteriores, braquignatismo, fenda palatina e outras alterações dos ossos da cabeça. Recentemente foi demonstrado o efeito teratogênico de Mimosa tenuiflora (jurema preta), uma planta muito comum na região semi-árida, nas áreas de caatinga, que aparentemente é responsavel pelas malformações. Os cordeiros mortos por inanição/hipotermia tiveram baixo peso ao nascimento (1,37 # 0,7kg) o que sugere que a principal causa dessas mortes é a deficiente nutriçao da mãe durante o último terço da gestação. Considerando que na região nordeste, na maioria das fazendas, os carneiros permanecem com as ovelhas durante todo o ano, a adoção de uma estação de monta definida contribuiria para a diminuição da mortalidade perinatal
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Base de dados:
VETTESES
Idioma:
Pt
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Thesis