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Avaliação de diferentes protocolos para sincronização do estro e da ovulação de receptoras caprinas

Guido, Sebastiao Inocencio.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7367

Resumo

A reprodução assistida, implementada através de biotécnicas reprodutivas, pode incrementar a produtividade dos rebanhos, associando melhoramento genético a práticas racionais de manejo. Neste contexto, a sincronização do estro e da ovulação em cabras pode propiciar ocorrência de estro em períodos de estacionalidade, concentrar ocorrência de parto e, principalmente, dar suporte aos programas de inseminação artificial e de transferência de embriões. Assim sendo, este trabalho, constituído de seis experimentos, foi conduzido com o objetivo de avaliar diferentes protocolos de indução e sincronização do estro e da ovulação em receptoras da espécie caprina. No Experimento 1 as fêmeas foram distribuídas em dois tratamentos experimentais (TI e TII), sendo que as do TI (n = 65) receberam um dispositivo intravaginal (CIDR) com 0,3 g de progesterona durante 10 dias. No 8o dia foram tratadas, via intramuscular (i.m), com 200 U.I. de gonadotropina coriônica eqüina (eCG) e 0,05 mg de cloprostenol. Nas do TII (n = 30) foram administrados 1,5 mg de norgestomet num implante subcutâneo durante 10 dias e, no momento da inserção do implante, as fêmeas receberam, via i.m., 2,5 mg de valerato de estradiol e 1,5 mg de norgestomet. No 8o dia foram tratadas com 0,05 mg de cloprostenol e 200 U.I. de eCG. Foi registrado que 100,0% das receptoras exibiram estro em ambos os tratamentos (TI e TII), sendo que 90,8% (TI) e 51,7% (TII) ovularam. A taxa de ovulação (TO) média foi de 2,02 no TI e de 1,77 no TII. Os resultados de prenhez no 30o dia pós-inovulação foram de 77,9% (TI) e de 75,9% (TII). Os dados obtidos permitem concluir que o valerato de estradiol não deve ser utilizado em protocolos de sincronização do estro e da ovulação de receptoras caprinas. No Experimento 2 avaliou-se a qualidade dos corpos lúteos (CL) de receptoras caprinas. Foram utilizadas 140 cabras que tiveram o estro sincronizado através de um CIDR durante 11 dias. No 9o dia foram tratadas, via i.m., com 300 U.I. de eCG e 0,05 mg de cloprostenol. No 7o dia após o início do estro todas as fêmeas foram submetidas a laparoscopia para avaliação da taxa de ovulação e classificação morfológica dos CL, sendo distribuídas em três grupos G1(CL <3 mm), G2 (CL 3-6mm) e G3 (CL >6 mm). Foram verificadas 32,86% das receptoras no G1, 60,00% no G2 e 7,14% no G3. Os valores médios de ovulação foram de 2,04 no G1, 1,81 no G2 e 1,10 no G3. Os resultados de prenhez no 35o dia de gestação foram de 41,30% (G1), 72,61% (G2) e 60,00% (G3). Conclui-se que o tamanho do CL exerce influência sobre a taxa de prenhez de receptoras caprinas. No Experimento 3, avaliou-se a influência da estação climática sobre as taxas de ovulação e prenhez de receptoras caprinas. Foram utilizadas 73 cabras cíclicas distribuídas aleatoriamente em dois grupos experimentais. No GI (n=49) as fêmeas foram tratadas durante a estação seca e as do GII (n=24) foram tratadas na estação chuvosa. Todas as fêmeas de ambos os grupos (GI e GII) foram submetidas à sincronização do estro com o protocolo descrito no Experimento 2. A TO média foi de 2,06 ? 0,12 no GI e de 1,58 ? 0,13 no GII, sendo registrada diferença (P<0,016) entre os grupos. Conclui-se que a TO sofre influência da estação climática. No Experimento 4 avaliou-se a influência da raça sobre a resposta ovulatória e as taxas de ovulação e prenhez de receptoras caprinas. Foram utilizadas 119 cabras cíclicas distribuídas em dois grupos experimentais (GI e GII). O GI (n=54) foi constituído por cabras
Biblioteca responsável: BR68.1