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Efeitos cardiovascular e respiratório do ioversol na mielografia cervical em cães

Silva, Sergio Ricardo Araujo De Melo E.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7376

Resumo

A importância da mielografia, como exame auxiliar no diagnóstico de doenças neurológicas, fez com que houvesse uma atenção especial aos meios de contraste em termos de qualidade diagnóstica e baixo efeito colateral, minimizando os riscos de reações adversas. Neste trabalho foram avaliados os efeitos cardiovascular e respiratório da mielografia cervical com ioversol, em 60 cadelas hígidas, divididos em três grupos: 1 (G1 - controle), onde realizou-se a infusão do líquor, drenado do próprio animal e aquecido a 38°C; 2 (G2) infusão do contraste ioversol (320mgI/ml) à temperatura ambiente (25°C) e 3 (G3) infusão de ioversol aquecido à 38°C, ambos na dose de 0,3 ml/kg. Os animais foram monitorados continuamente por meio de eletrocardiografia e monitor multiparamétrico, onde a cada momento experimental tiveram as médias das pressões arteriais sistólica (PAS), média (PAM) e diastólica (PAD), e ainda da freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória (FR) e oximetria de pulso (SaO2), comparadas pela ANOVA e o teste de Tukey (p< 0,01; 0,05), e para avaliar a incidência de alterações eletrocardiográficas, o teste qui-quadrado (?2) entre os momentos e grupos envolvidos na mielografia, tempos esses assim caracterizados: imediatamente antes da medicação pré-anestésica (M1); 15 minutos após administração pré-anestésica (M2); imediatamente após a indução anestésica e intubação endotraqueal (M3); após 30 minutos de anestesia com isofluorano (M4); após a flexão ventral da região cervical cranial (M5); concomitantemente à punção e drenagem do líquor (M6); durante a administração do líquor ou contraste (ioversol 320 mgI/ml)(M7) e aos cinco minutos após a infusão do líquor ou contraste (M8). Os resultados desta investigação não revelaram influencia estatística significativa do contraste sobre o ritmo e condução cardíaca. O aumento significativo nos intervalos PR e QT foi atribuído à ação anestésica do isofluorano. Apesar de ter desencadeado também diminuição da pressão arterial sistêmica e da freqüência respiratória e arritmia cardíaca pela ação prolongada da anestesia, as médias dessas variáveis não atingiram índices incompatíveis à saúde dos animais que desencorajassem a utilização do isofluorano na anestesia do paciente ao ser submetido à mielografia, além do que a infusão do ioversol causou elevação da pressão arterial sistêmica. Concluiu-se neste experimento que, embora possa elevar a pressão arterial durante a infusão subaracnóidea, o ioversol 320mgI/ml, nas temperaturas ambiente de 25°C ou aquecido a 38°C, na dose de 0,3 ml/kg, assim como o posicionamento para o exame mielográfico e a técnica de punção da cisterna cerebelo-medular, em cães, não influenciaram o aparecimento de arritmias cardíacas, nem alteraram a freqüência cardíaca e respiratória, e a saturação de oxigênio na hemoglobina, devendo-se, entretanto, escolher protocolos anestésicos seguros para a realização do procedimento
Biblioteca responsável: BR68.1