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Germinação de sementes de leguminosas forrageiras tropicais sob tratamentos químicos, físicos e biológicos

Deminicis, Bruno Borges.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7487

Resumo

Este estudo foi conduzido na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e no Laboratório de Produção e Tecnologia de Sementes da PESAGRO-RIO, em Seropédica (RJ), com o objetivo de avaliar a germinação de sementes de espécies leguminosas forrageiras tropicais submetidas a tratamentos químicos, físicos e biológicos. O primeiro experimento tratou de estudar os métodos para a superação da dormência de sementes e determinar quais espécies apresentavam alta porcentagem de sementes germinadas. As espécies utilizadas foram cunhã, macrotiloma, soja perene, leucena, calopogônio, siratro, kudzu tropical e desmodio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x4 com quatro repetições. As sementes foram submetidas a quatro tratamentos: testemunha - sementes intactas (T1); escarificação mecânica com lixa (T2); imersão em água quente (100oC) por 20 minutos (T3); imersão em ácido sulfúrico (10%) por 40 minutos (T4). As espécies que apresentaram os melhores resultados para a porcentagem de germinação foram selecionadas para o segundo experimento e foram: cunhã (42,25%), soja perene (47%), macrotiloma (33,5%), leucena (44,5%) e calopogônio (40,25). O método mais indicado para a superação da dormência das sementes de leguminosas forrageiras tropicais é a escarificação mecânica por lixa. O segundo experimento tratou de estudar a germinação de sementes em fezes bovinas, ou seja, submetidas a tratamento biológico. O delineamento foi o inteiramente casualizado, cinco tratamentos (espécies) com quatro repetições. As sementes foram administradas aos animais por sonda esofágica (200 sementes / animal) e as fezes foram recolhidas em intervalos de 6 horas até completar 48 horas. As fezes foram alocadas em canteiros de 50 x 70 cm, num gramado de Paspalum notatum, permanecendo vedados. Foram contadas as sementes germinadas de cada espécie aos 30, 60 e 90 dias. A espécie que apresentou maior porcentagem de sementes germinadas nas fezes, foi a cunhã. O período, em que foram excretadas as fezes, que apresentou maior porcentagem de sementes germinadas foi o de 18 a 24 horas (29,56%) seguido do período de 24 a 30 horas (20,44%). Ao fim do segundo experimento, permaneceu a dúvida de como introduzir as sementes no trato digestivo dos bovinos, de forma que pudesse ser utilizada por produtores. Assim, procedeu-se o terceiro e último experimento deste estudo, visando elucidar os efeitos do estresse salino sobre o teor de umidade e sobre a germinação das sementes que obtiveram resposta altamente positiva no segundo experimento. As espécies utilizadas foram: cunhã, soja perene, macrotiloma e calopogônio. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x5 (quatro espécies, cinco tratamentos) com quatro repetições. As sementes permaneceram em sal por: 0, 6, 12, 18 e 24 horas. O estresse salino, até 18 horas, não apresentou risco para a germinação das sementes
Biblioteca responsável: BR68.1