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Neoplasias melanocíticas cutâneas em cães: aspectos clínicos e histopatológicos em 58 casos

Camargo, Luciane Pires De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7737

Resumo

RESUMO CAMARGO, Luciane Pires, M.S. Universidade Federal de Viçosa, abril de 2005, Neoplasias melanocíticas cutâneas em cães: aspectos clínicos e histopatológicos em 58 casos. Orientador: Lissandro Gonçalves Conceição. Conselheiros: José Antônio Viana e João Carlos Pereira da Silva Foram analisados os aspectos clínicos e histopatológicos de 39 casos (42 lesões) de melanocitoma e 19 casos (19 lesões) de melanoma cutâneos caninos. Os melanocitomas acometeram tanto animais jovens como idosos, sem predisposição sexual. Neste estudo, os cães mais acometidos foram os da raça Schnauzer e Doberman, seguidos por aqueles sem raça definida. Clinicamente, a maioria das lesões apresentou-se solitária e localizada na região palpebral, interdigital e torácica. Geralmente, as lesões eram papulares, alopécicas, não aderidas, enegrecidas, com consistência firme e diâmetro médio de 1,2 cm. Recidivas e metástases não foram observadas, confirmando o bom prognóstico associado aos melanocitomas. Histopatologicamente, observou-se que o subtipo dérmico foi o mais freqüente. Quatro tipos celulares foram observados, tendo a maioria das lesões apresentado a combinação de células fusiformes e redondas grandes. As células apresentaram diversos arranjos celulares e os mais observados foram o sólido associado ou não a tecas. O estroma mostrou-se composto por traves colagênicas, pouco celular, mais eosinofílico, denso e hialino que o normal O comportamento biológico benigno dos melanocitomas correspondeu à aparência histológica Os melanomas acometeram animais mais idosos, sem predisposição sexual. Os cães mais acometidos foram os sem raça definida, seguida por aqueles das raças Rottweiler, Pinscher, Cocker Spaniel, Airedale. Clinicamente, as lesões apresentaram-se solitárias e localizadas freqüentemente no lábio e na pálpebra. A maioria dos tumores apresentou-se ulcerado, nodular, com consistência firme e diâmetro médio de 2,5 cm. Algumas lesões apresentaram recidivas. Metástases não puderam ser comprovadas. Dos casos com seguimento clínico conhecido, alguns foram curados pelo procedimento cirúrgico, entretanto, a maioria apresentou óbito, provavelmente relacionado à doença neoplásica, confirmando o prognóstico ruim associado ao melanoma. Histopatologicamente, freqüentemente foram observadas lesões com atividade juncional e dérmica, tendo sido a infiltração pagetóide um achado pouco freqüente. Observaram-se quatro tipos celulares, porém, o grupamento de células fusiformes e epitelióides foi o mais freqüente. As células apresentaram diversos arranjos celulares, mas o sólido associado ou não a tecas foi o mais observado. O estroma apresentou-se, na maioria das vezes, escasso, pouco celular, desmoplásico e com discretas traves colagênicas. O exame histopatológico permitiu predizer aproximadamente 60 % do comportamento maligno do melanoma. ABSTRACT CAMARGO, Luciane Pires, M.S. Universidade Federal de Viçosa, April, 2005, Cutaneous melanocytic neoplasms in dogs: aspects clinics and histopathologics in 58 cases. Adviser: Lissandro Gonçalves Conceição. Committtee members: José Antônio Viana and João Carlos Pereira da Silva Thirty nine cases (42 lesions) of melanocytoma and nineteen cases (19 lesions) of canine cutaneous melanoma were analyzed clinic and histopathologically. The melanocytomas affected the young animals as well as the old ones, without a sexual predisposition. The most affected dogs were the ones of the Schnauzer and Doberman breed, being followed by thos
Biblioteca responsável: BR68.1