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Determinação in vitro da atividade do Fator de Necrose Tumoral (TNF) em concentrados de plaquetas de cães. Fracionamento do sangue total Banco de Sangue Veterinário HOVET FMVZ USP

Ulata, Silvia Kana.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7861

Resumo

Os mecanismos fisiopatológicos que desencadeiam os sintomas das Reações Transfusionais não-Hemolíticas Febris (RTNHFs) são complexos e ainda pouco compreendidos. A incidência dessas reações, especialmente relacionadas com transfusões de concentrados plaquetários, tem sido atribuída à liberação de citocinas em níveis tempo de armazenamento dependentes. Estudos em Medicina consideram a possibilidade de envolvimento do Fator de Necrose Tumoral (TNF) e outras citocinas, como IL-1, IL-6, IL-8, na etiologia e fisiopatologia das RTNHFs. Em Medicina Veterinária, não há informações de que os concentrados de plaquetas de cães acumulam tais citocinas ao longo do tempo de armazenamento ou mesmo se elas podem estar envolvidas na etiofisiopatologia das reações transfusionais. A incidência e prevalência também são desconhecidas. Este estudo teve por objetivo determinar in vitro a atividade de Fator de Necrose Tumoral (TNF) em concentrados de plaquetas de cães, do Banco de Sangue do Hospital Veterinário da USP (HOVET USP), durante o período de 5 dias de armazenamento, a fim de avaliar acúmulo e possível risco comum. A determinação da atividade do TNF sobre cultura de células L929, segundo ensaio biológico padronizado por Flick e Gifford (1984). O estudo realizou testes e exames de controle de qualidade durante período de implantação do Banco de Sangue, para avaliar conquista da padronização dos hemocomponentes produzidos e validação das técnicas de fracionamento adotadas. Os testes e exames de controle de qualidade estenderam-se por todo o período de estudo. Realizaram-se contagens plaquetária e leucocitária, mensuração do volume, pH e concentração de glicose, além de ser utilizado o teste de Swirling para avaliação da viabilidade plaquetária. A monitoração da contaminação por microrganismos também se fez presente. Os resultados demonstraram obtenção de hemocomponentes com características dentro das especificações preconizadas por órgãos regulamentadores como a ANVISA (Agência de Vigilância Sanitária) e o AABB (American Association of Blood Banks), pela técnica de fracionamento adotada. Os concentrados de plaquetas, do 5o dia de armazenamento, em média ± desvio padrão, apresentaram por unidade de hemocomponente (U): 65 ± 1,4 ml; 6,1 ± 1,0 x 1010 plaquetas; 0,4 ± 0,3 x 108 leucócitos; 0,5 ± 0,3% de hematócrito, 352 ± 93 mg/dl de glicose, pH 6,5 ± 0,4 e escores de Swirling > 1. Não foram encontradas variações nas concentrações de TNF ao longo do tempo de armazenamento, sendo a concentração, em média ± desvio padrão de 496 ± 152 pg/ml (Dia 1), 411 ± 151 pg/ml (Dia 3) e 456 ± 114 pg/ml (Dia 5), sendo a média ± desvio padrão dos grupos de 442 ± 145 pg/ml. Foram verificadas correlações positivas das concentrações de TNF apenas com o número de plaquetas dos concentrados. Concluiu-se que os concentrados de plaquetas de cães não apresentam aumento tempo-dependente da concentração de TNF biológico ativo. A variação da produção desta citocina parece depender de estímulos das plaquetas sobre os leucócitos. Os resultados sugerem que as plaquetas provavelmente desempenham um importante papel na etiologia e fisiopatologia das RTNHFs, similarmente ao que se defende em estudos mais recentes, realizados em concentrados de plaquetas de humanos. O exato mecanismo pelo qual ocorre a interação das plaquetas com os monócitos, bem como os efeitos in vivo, pós-transfusão, não são bem conhecidos, sendo necessárias maiores investigações. Além disso, outros estudos d
Biblioteca responsável: BR68.1