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ASPECTOS GERAIS DA FASCIOLOSE E DAS ENDOPARASITOSES EM CAPIVARAS (Hidrochaeris hidrochaeris - LINNAEUS - 1766) E RATÕES DO BANHADO (Myocator coytus - MOLINA, 1782) RESIDENTES EM TRÊS PARQUES DO ESTADO DO PARANÁ

Kouba, Maysa Motta Agostini Nunes El.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7915

Resumo

A fasciolose é uma parasitose de distribuição mundial, causada pelo trematoda Fasciola hepatica, que afeta principalmente ruminantes: bovinos e ovinos, e tem sido encontrada acometendo diversas outras espécies, inclusive o homem. Animais silvestres também são suscetíveis à fasciolose, podendo, inclusive, funcionar como reservatórios e disseminadores. Foram realizados exames coproparasitológicos em capivaras do Projeto Lago Sul SIX Petrobrás, São Mateus do Sul, Paraná, e na única capivara residente no Zoológico Municipal de Curitiba, Paraná, que resultaram negativos para ovos de Fasciola hepatica. Nas capivaras do Parque Barigüí, Curitiba, Paraná, entretanto, de 18 amostras coletadas, em diversas épocas do ano de 2004, 100% resultaram positivas para ovos de Fasciola hepatica, quando utilizado o método de Sedimentação Simples. As mesmas amostras foram submetidas ao método dos Quatro Tamises, específico para pesquisa de ovos de Fasciola hepatica, encontrando-se uma positividade de 83,33%. No mesmo parque, coletaram-se fezes de ratão do banhado (Myocastor coypus) que, examinadas pelos mesmos métodos, apresentaram uma positividade de 56,25%. Os moluscos encontrados foram: Physa columella, Physa marmorata e Biomphalaria sp, não tendo sido encontrados exemplares do gênero Lymnaea, o que não descarta a possibilidade da fasciolose no referido parque, significando, sim, que a infecção nestes animais é mais antiga, e que, provavelmente, os filhotes da última ninhada estão livres da fasciolose, pelo menos enquanto os Lymnaea não repovoarem a área, o que pode ocorrer se diminuírem os níveis de poluição das águas do Parque Barigüí, sob condições climáticas favoráveis. A releitura de lâminas de uma capivara, fêmea, adulta, morta no Parque Barigüí em 2002, e diagnosticada com fasciolose, encontrou lesões microscópicas semelhantes às encontradas em bovinos e ovinos. O tratamento com fasciolicidas de última geração, que atuam tanto sobre formas adultas como jovens do parasito, é viável para capivaras. No caso dos ratões de banhado, requer um manejo mais elaborado. O controle da fasciolose no Parque Barigüí, agora que os Lymnaea não estão presentes, se resumiria a um adequado protocolo de tratamento dos animais
Biblioteca responsável: BR68.1