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Avaliação bromatológica e perfil de ácidos graxos da carne de frangos de corte alimentados com rações contendo farinha de peixe ou aveia branca

Novello, Daiana.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7932

Resumo

O presente trabalho objetivou analisar o desempenho zootécnico e a composição química relacionadas à umidade, cinzas, proteína bruta, extrato etéreo e perfil de ácido graxos (AG) da carne dos frangos (peito e coxa/sobrecoxa) alimentados com diferentes rações. Foram testados 5 tratamentos com 3 repetições com 10 aves por unidade experimental totalizando 150 pintainhos criados, de 1 a 40 dias de idade. Os frangos oram alojados em gaiola de metabolismo , recebendo rações contendo 4,5% ou 9% de farinha de peixe, ou, 10% ou 20% de aveia branca, e ração controle contendo farelo de soja e milho. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. As análises foram feitas através da metodologia do INSTITUTO ADOLFO LUTZ (1985) e AOAC (1995), em um animal de cada repetição totalizando 15 aves estudadas. Os AG foram avaliados por cromatografia gasosa. Não foi encontrada diferença significativa (P maior 0,05) para o consumo de ração, ganho de peso diário e conversão alimentar entre os tratamentos. Não houve, também, nenhuma diferença na composição química da carne do peito de frango. No corte coxa/sobre-coxa analisado observou-se que as amostras de carne das aves que ingeriram dietas com 9% de farinha de peixe obtiveram maior quantidade de lipídios que as rações controle e com 20% de aveia branca. A composição de AG saturados tanto do peito como da coxa/sobre-coxa não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos. Quanto aos AG monoinsaturados constatou-se que a ração com 20% de aveia branca aumentou a quantidade de ácido palmitoléico , no peito, quando comparada à ração contendo 9% de farinha de peixe. Na coxa/sobre-coxa houve maior acúmulo (P menor 0,5) deste ácido nas amostras com ambos os níveis de aveia branca, e menor naqueles tratamentos com farinha de peixe 9%. Porém, o tratamento com 9% de farinha de peixe demonstrou maior potencial para o aumento de AG poliinsaturados w-3 (alfa-linolênico) no peito dos frangos, e, w-6 na coxa/sobre-coxa que as rações com aveia branca, bem como demonstrou melhor relação w-6/w-3 em ambas as partes. Entretanto na coxa/sobre-coxa, observou-se uma superioridade da farinha de peixe 9% entre todos os tratamentos no acúmulo de w-3 na carne. Concluiu-se, portanto, que é possível utilizar as 4 tipos de rações teste sem interferir no desempenho das aves, sendo possível aumentar a composição em AG monoinsaturados, especialmente o AG palmitoléico, nas duas partes da carne analisada utilizando-se aveia branca na ração dos animais e, aumentar o acúmulo de AG poliinsaturados w-6 e w-3 com a utilização de 9% de farinha de peixe na ração
Biblioteca responsável: BR68.1