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Desempenho, digestibilidade aparente e características de carcaça de cabritos Boer x Saanen confinados, recebendo rações com casca do grão de soja em substituição ao milho

Hashimoto, Juliano Hideo.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-7977

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho, a digestibilidade aparente, as características quantitativas de carcaças, rendimentos dos cortes, proporção dos tecidos, a composição química e o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus dorsi e os componentes do peso vivo de cabritos Boer x Saanen confinados, recendo rações com casca do grão de soja (CGS) em substituição ao grão de milho moído (GMM). Foram utilizados 27 cabritos Boer x Saanen, sendo 15 machos e 12 fêmeas, com peso vivo médio de 25,75 ± 3,80 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Após atingirem peso vivo 30,76 ± 3,98 kg, os machos foram abatidos. As rações foram constituídas por feno de grama Estrela (Cynodon spp.), farelo de soja e minerais, sendo os tratamentos constituídos por 0% (GMM), 50% (CGS50) e 100% (CGS100) de substituição do milho pela casca do grão de soja. O período experimental foi de 42 dias e a digestibilidade dos nutrientes foi determinada pela fibra em detergente neutro indigestível (FDNi) como indicador. Não houve diferença (P>0,05) entre os tratamentos para ingestão de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), ganho de peso médio diário e conversão alimentar. A utilização da casca do grão de soja influenciou (P<0,05) a ingestão do amido (AM) e da FDN, e os coeficientes de digestibilidade (CD) da MS, MO, PB, FDN e AM, promovendo uma diminuição no CDMS, CDMO, CDPB e aumento no CDFDN e CDAM nas rações com casca do grão de soja. A digestibilidade in vitro da MS foi melhor (P<0,05) para o tratamento GMM, não havendo diferença (P>0,05) entre os tratamentos para a digestibilidade da parede celular. A casca do grão de soja apresentou 23,87%; 0,19%; 55,89%; 20,05% de frações A, B1, B2 e C dos carboidratos e 35,22%; 8,19%; 31,61%; 15,46% e 9,52% de frações A, B1, B2, B3 e C da proteína. As características de carcaças não foram alteradas (P>0,05) pelos tratamentos. A utilização da casca do grão de soja promoveu diferença (P<0,05) entre os tratamentos para o rendimento dos cortes comerciais do lombo e do pescoço. Entre os componentes do peso vivo, apenas o rendimento de fígado apresentou diferença (P<0,05), sendo maior no tratamento CGS100. A percentagem de carne do músculo Longissimus dorsi não foi influenciada (P>0,05) pelos tratamentos, entretanto, os animais que receberam o tratamento GMM apresentaram maiores proporções (P<0,05) de gordura e menores de osso. Não foi observada diferença (P>0,05) entre os tratamentos para a composição centesimal e perfil dos ácidos graxos. Entretanto, para os cabritos alimentados com casca do grão de soja, foram verificados (P<0,05) maiores teores de colesterol. A casca do grão de soja pode ser utilizada como substituto do milho em rações não alterando o desempenho, as características das carcaças e perfil dos ácidos graxos de cabritos em crescimento, porém, altera a digestibilidade aparente, diminuindo a digestibilidade da matéria seca, da matéria orgânica e da proteína, e aumentando a da FDN
Biblioteca responsável: BR68.1