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Cultivo in vitro e estaquia de Ginkgo biloba L

Sexto, Paloma Alves Da Silva.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8153

Resumo

Cultivo in vitro e estaquia de Ginkgo biloba l. visando a propagação vegetativa Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.) é uma importante espécie ornamental originária da China. Nas últimas décadas esta planta tem despertado interesse científico no Ocidente, em função da sua capacidade de sintetizar compostos químicos, como ginkgolides e bilobalides, úteis no tratamento de diversas doenças. A dioicia, a dormência das sementes fora do seu habitat original e o baixo número de exemplares disponíveis no Brasil, são alguns dos fatores limitantes que justifica o desenvolvimento de técnicas como a cultura de tecidos e estaquia para a sua multiplicação. Visando estudar o comportamento da Ginkgo biloba durante o cultivo in vitro e estaquia, para futuramente estabelecer protocolos de propagação vegetativa da espécie, foram realizados cinco experimentos no Laboratório de Biotecnologia Vegetal e no setor de estufas de propagação de plantas da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo Fundo, em Passo Fundo-RS,com os seguintes objetivos: avaliar o comportamento de ápices caulinares e segmentos nodais de ginkgo cultivados em diferentes meios de cultura; avaliar as respostas morfogenéticas e o desenvolvimento in vitro dos explantes nos diversos subcultivos e avaliar o potencial de enraizamento de estacas semilenhosas de ginkgo utilizando diferentes concentrações do regulador de crescimento AIB, (ácido indolbutírico). Não foi possível estabelecer o cultivo in vitro a partir de segmentos nodais devido a elevada contaminações fúngicas. O problema de contaminações foi menos severo quando ápices caulinares foram utilizados, principalmente obtidos de árvore jovem tratadas com fungicida. Os ápices caulinares cultivados em meio MS (Murashige e Skoog, 1962) e WPM (Lloyd e McCown, 1980) sem reguladores de crescimento apresentaram o desenvolvimento de brotações, através do processo de organogênese direto, sendo que o meio WPM induziu maior número de folhas/explante. No entanto, plantas não foram regeneradas devido à ocorrência de necrose ao longo dos subcultivos. Meios suplementados com reguladores de crescimento benzilaminopurina (BAP), kinetina (KIN) combinados com ácido naftalenoacético (ANA) e ácido indolacético (AIA) e ácido giberélico (GA3), suplementados ou não com aditivos nutricionais, induziram a produção de calos em 100% dos ápices caulinares. A freqüência de calos organogênicos, bem como a sobrevivência dos mesmos foi influenciada pela composição do meio de cultura, sendo a combinação de citocinina+auxina+L-prolina+Caseína hidrolizada positiva para a indução deste tipo de calo. A necrose dos ápices caulinares quando cultivados em meio de cultura na ausência de regulador de crescimento e a necrose dos calos obtidos na presença de reguladores, após poucos subcultivos, é um problema a ser superado para o para o estabelecimento de protocolo de cultivo in vitro e micropropagação de Ginkgo biloba. No experimento realizado com estaquia, o enraizamento obtido nas três doses de AIB testadas, foi muito baixo, apenas 2,5%, não viabilizando economicamente a técnica
Biblioteca responsável: BR68.1