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Potencial forrageiro da espécie sabiá (mimosa caesalpiniifolia benth.) e sua resistência a cupins subterrâneos

Alencar, Francisco Hugo Hermogenes De.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8273

Resumo

Esta dissertação constou de três capítulos. O primeiro foi uma revisão geral sobre a espécie nos temas relacionados ao potencial forrageiro do sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth.) e a resistência de sua madeira a cupins subterrâneos. O segundo versou sobre a produção anual de forragem proveniente da poda dos ramos finos do sabiá e o efeito desta poda sobre o incremento no diâmetro do fuste e da produção forrageira do estrato herbáceo sob e fora da área de projeção da sua copa. O último comparou a resistência da madeira do sabiá com e sem acúleos ao ataque de cupins xilófagos. O sabiá é uma mimosácea arbórea, característica da Caatinga, pioneira xerófila e caducifólia. É uma árvore frondosa com até sete metros de altura, ramos aculeados, podendo ocorrer indivíduos inermes. Suas folhas são bipinadas, e as flores são pequenas e dispostas em espigas cilíndricas. As suas sementes são pequenas, de formato ovóide a orbicular. O sistema radicular é superficial e espesso. O sabiá prefere solos profundos, sendo sensível a solos salino-sódico e a formigas cortadeiras. Na Região Nordeste do Brasil, esta espécie tem como principal finalidade econômica o fornecimento de madeira para cercas, podendo ser utilizada, também, na medicina caseira, paisagismo, obtenção de carvão, produção de álcool e sistemas agrosilvipastoris. Sua forragem pode compor a dieta de manutenção de ruminantes, porém o efeito da poda anual sucessiva dos seus ramos finos ainda não foi estudado quanto à sua produção forrageira e o efeito dessas podas na sua produção madeireira. Para isso, foi avaliada a produção forrageira resultante dos ramos do sabiá com menos de 10 mm de diâmetro, podados anualmente nos meses de março ou junho, nos anos de 2005 e 2006, como também a produção de forragem do estrato herbáceo sob e fora do raio de projeção da sua copa. Os tratamentos consistiram da ausência da poda anual (T1), poda anual em março (T2) ou junho (T3), os quais foram aleatorizados em três blocos de seis parcelas cada um, com as parcelas subdivididas no tempo (2005 e 2006). As árvores podadas em junho (T3) aumentaram em 13,46% a produção de MS de um ano para o outro (de 11,08 para 12,57 kg.árvore-1), enquanto as podadas em março (T2) produziram 76,31% menos forragem (de 15,33 para 3,63 kg.árvore-1), evidenciando estresse significativo da poda anual em março. A média anual de produção de MS de 2,0 ton.ha-1, obtida das médias das podas em março e junho, é comparável com a de outras árvores da Caatinga. A presença das árvores de sabiá no pasto apresenta potencial de utilização em sistemas agrosilvipastoris quando a densidade do sabiá se situa em torno de 187 plantas.ha-1, pois proporciona sombra aos animais e a produção de biomassa do estrato herbáceo é mantida total ou parcialmente sob a copa. Concluiu-se que a poda anual dos ramos finos do sabiá deve ser efetuada em junho e evitada em março, que esta forragem fenada pode compor a dieta de mantença de ruminantes, e que sabiazais de baixa densidade arbórea, assim manejados, apresentam potencial de utilização em sistemas silvipastoris. Em seguida foi avaliada a resistência natural da madeira do sabiá das variedades com e sem acúleos a cupins subterrâneos em condições de laboratório. De cada variedade foram retirados corpos-de-prova de 2,54 x 1,50 x 0,64 cm³ e de 10,0 x 1,50 x 0,64 cm³, respectivamente para os ensaios de alimentação forçada e de preferência alimentar, com a maior dimensão no sentido das fibras, em três posições na direção
Biblioteca responsável: BR68.1