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Caracterização da criação de suínos locais no curimataú paraibano

Filha, Olimpia Lima Silva.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8341

Resumo

Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar morfologicamente os suínos locais do Curimataú Paraibano, conhecer a tipologia dos criadores, os sistemas de produção, as tecnologias adotadas e a sócioeconomia praticada. Para a caracterização morfológica, foram realizadas (1) análises biométricas, através das variáveis: comprimentos da cabeça, focinho, orelha, pescoço, garupa, pernil e do corpo, larguras da cabeça, focinho, orelha, peito, entre as escápulas e da garupa, distância inter-orbital, alturas: perna, dorso, cernelha, garupa e inserção de cauda, perímetros: torácico, abdominal e canela; (2) do exterior desses animais e (3) dos índices zoométricos. Utilizou-se estatística descritiva, ANOVA, análise de componentes principais (PCA), análise de variáveis canônicas e D2 de Mahalanobis. Para caracterização dos criadores, dos sistemas de produção, tecnologias e sócioeconomia, foram avaliadas as informações obtidas a partir de um questionário semi-estruturado aplicado a 215 criadores nos municípios de Casserengue, Cuité, Barra de Santa Rosa, Remígio e Tacima, envolvendo 54 variáveis, analisadas mediante estatística descritiva e análise de correspondência múltipla. Os agrupamentos populacionais suínos diferiram no formato corporal, indicando os de Tacima como os maiores, seguidos dos de Cuité e Barra de Santa Rosa, enquanto os animais de Remígio foram os menores. Caracterizaram-se, na sua maioria, por possuir perfil cefálico subconcavilíneo e predominaram os tipos de orelha ibérica e céltica. Os suínos locais se diferenciavam entre os municípios estudados, demonstrando que os oriundos de Cuité eram morfologicamente diferentes e bem distintos dos demais, seguidos pelo grupo de Tacima, Remígio e Barra de Santa Rosa. Observou-se que as propriedades possuíam um tamanho médio de 7 ha e que 91,6 % dos produtores praticavam sistema extensivo com contenção; 5,1 % semi-extensivo e 3,3 % criavam soltos. Dos entrevistados, 74,7 % representou as criações com um a cinco suínos. Verificou-se uma participação de 54,5 % de mão-de-obra feminina. Em relação ao tempo de permanência no setor/criação de suínos, 66,6 % representou aqueles que criavam há mais de cinco anos. Sobre os manejos reprodutivo, alimentar e sanitário, todos eram precários, quase inexistentes. As instalações eram rústicas e improvisadas. Verificou-se a importância socioeconômica desta criação no potencial para geração de renda, pois 11,8 %, 44,3 %, 43,4 % e 0,5 % têm estes animais como primeira, segunda, terceira e única importância econômica, respectivamente
Biblioteca responsável: BR68.1