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Celulite em frangos de corte sob inspeção sanitária aspectos anatomo-patológicos e bacteriológicos

Vieira, Thais Badini.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8418

Resumo

A celulite aviária é uma das maiores causas de condenações de frangos de corte em todo mundo, devido ao temor às enfermidades sistêmicas e implicações com a saúde pública, visto que estirpes de Escherichia coli têm sido freqüentemente isoladas como seu principal agente etiológico. Neste estudo foram realizadas descrições macroscópicas e microscópicas de lesões consideradas típicas da celulite e sua associação com a presença de E. coli. Da mesma forma foram analisados o coração e o fígado, por serem órgãos importantes da circulação sistêmica, buscando com isso o caráter séptico da lesão. Para esta pesquisa utilizou-se 20 frangos de corte. Foram analisadas amostras de pele, fígado e coração de dez carcaças com suspeita de celulite e dez sem alterações macroscópicas, constituindo o grupo controle. As amostras de pele das dez aves com suspeita de celulite mostraram úlcera, sendo que quatro apresentaram espessamento de pele, alterações na coloração tendendo ao amarelo-avermelhado e irregularidade na superfície. Ao corte notou-se fluido gelatinoso e placas amarelas destacáveis e em alguns casos acometimento da musculatura adjacente. As lesões suspeitas de celulite foram confirmadas histologicamente através de aspectos microscópicos específicos da lesão, que se caracterizou por placas fibrinosas ricas em restos celulares, envoltas por infiltrado inflamatório rico em heterófilos ou histiócitos e células gigantes multinucleadas. A análise bacteriológica revelou a presença de E. coli em 100% das lesões de celulite, em 30% das amostras de fígado e em 20% das amostras de coração. Observou-se semelhança entre o perfil bioquímico das E. coli oriundas de celulite e órgãos internos em três dos quatro casos analisados, embora não tenha sido encontrada relação entre os achados macroscópicos e microscópicos. Clones isolados de lesões de celulite também foram obtidos de órgãos internos, embora não se saiba o foco inicial da lesão. Foram obtidas diferentes estirpes de E. coli de lesões de celulite e órgãos internos, ratificando a possibilidade de que frangos com celulite são susceptíveis à colonização por isolados diferentes de E. coli ou ainda que a colissepticemia possa torná-lo vulnerável ao desenvolvimento da celulite. Assim, a partir dos resultados obtidos, faz-se necessária uma reavaliação dos critérios de condenação em casos de celulite aviária. Palavras chave: frangos de corte, celulite, histopatologia, Escherichia coli, colissepticemia
Biblioteca responsável: BR68.1