Your browser doesn't support javascript.

Portal de Pesquisa da BVS Veterinária

Informação e Conhecimento para a Saúde

Home > Pesquisa > ()
Imprimir Exportar

Formato de exportação:

Exportar

Exportar:

Email
Adicionar mais destinatários

Enviar resultado
| |

Grupo sangüíneo de gato doméstico pelo curto: um estudo no municipio do rio de janeiro

Medeiros, Miguel Angelo Da Silva.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8436

Resumo

A transfusão sangüínea em cães e gatos é um procedimento terapêutico que começou a ser utilizado pela Medicina Veterinária há poucas décadas. Para que os procedimentos hemoterápicos tenham o êxito esperado é necessário levar em conta a existência dos grupos sangüíneos conhecidos e a freqüência em que aparecem na população de animais doadores e receptores de sangue, além da possível existência de aloanticorpos naturais contra antígenos de grupos sanguíneos distintos. No caso dos felinos, identificam-se os grupos sanguíneos A, B e AB e os anticorpos para seus aloantígenos. Esses anticorpos podem desencadear reações imunológicas de caráter imediato em procedimentos transfusionais, levando o receptor de sangue ao óbito caso não seja tipado corretamente. Com o objetivo de estabelecer as técnicas laboratoriais necessárias para a classificação, em grupos sanguíneos, de gatos do município do Rio de Janeiro foram efetuadas análises de sangue de felinos, machos e fêmeas, de idade variável, pela reação de hemaglutinação com aloantissoros e a lectina de germe de trigo. Pelos resultados obtidos, verificou-se que a maioria dos animais tipados (94,77% de 172 gatos Domésticos de PELO curto) pertence ao grupo sanguíneo A. Os animais restantes foram classificados nos grupos sanguíneos B (2,91%) e AB (2,33%). A titulação dos soros desses animais mostrou diferenças significantes quanto à presença dos aloanticorpos anti-A e anti-B. Nos animais do tipo A verificou-se desde a ausência de anticorpos até o título hemaglutinante de 1:256 quando testados com hemácias dos animais classificados no grupo B. Todos os animais do tipo B apresentaram anticorpos naturais anti-A no soro, com títulos hemaglutinantes entre 1:16 a 1:128. Os animais do tipo AB não apresentaram aloanticorpos anti-A e anti-B. Concluiu-se que a metodologia utilizada neste estudo pode ser aplicada para a identificação dos tipos sanguíneos de animais doadores e receptores de sangue, submetidos a procedimentos hemoterápicos no município do Rio de Janeiro
Biblioteca responsável: BR68.1