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Utilização de farinha de algas marinhas (Lithothamnium calcareum) e de fosfato monoamônio em rações para codornas japonesas em postura criadas sob condições de calor

Melo, Thiago Vasconcelos.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8462

Resumo

Um total 320 codornas japonesas fêmeas (Coturnix japonica) com 26 semanas de idade, foram utilizadas para avaliar a viabilidade de utilização de farinha de algas marinhas (Lithothamnium calcareum) como suplemento mineral, como forma de melhorar a biodisponibilidade de cálcio no momento de formação da casca dos ovos em codornas criadas no verão e avaliar a viabilidade de utilização de fosfato monoamônio em substituição ao fosfato bicálcico em rações contendo farinha de algas marinhas (Lithothamnium calcareum). As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições com 16 animais por unidade experimental, onde a soma dos quadrados dos tratamentos foi decomposta em contrastes ortogonais. Os animais receberam rações tendo como fontes de cálcio o calcário e a farinha de algas marinhas; e como fonte de fósforo o fosfato bicálcico e o fosfato monoamônio. Os tratamentos foram: T1 (ração referência, formulada com calcário e fosfato bicálcico); T2 (ração referência suplementada com 0,25% de farinha de algas marinhas); T3 (ração referência suplementada com 0,5% de farinha de algas marinhas); T4 (ração referência suplementada com 0,25% de farinha de algas marinhas utilizando o fosfato monoamônio em substituição ao fosfato bicálcico); e, T5 (ração referência suplementada com 0,50% de farinha de algas marinhas utilizando o fosfato monoamônio em substituição ao fosfato bicálcico). Não se observou efeito nas variáveis de desempenho e nas variáveis de qualidade do ovo, com exceção do peso da gema, onde a ração referencia foi inferior aos demais tratamentos. Estas diferenças observadas podem estar relacionadas ao maior consumo de ração e de energia metabolizável observado pelas demais aves que não receberam a ração referência. Não se sabe como a farinha de algas marinhas teve influencia no peso da gema, porém pode-se inferir-se que a presença do MAP, pode ter tido influencia, já que o fósforo participa expressivamente na formação da gema, e o MAP apresenta uma alta disponibilidade biológica de fósforo. Conclui-se que para codornas em postura com 26 semanas o fosfato monoamônio pode ser utilizado como fonte alternativa de fósforo, sem influenciar o desempenho das aves nem a qualidade do ovo. A Utilização de farinha de algas marinhas, mostrou evidencias de melhora no desempenho e na qualidade da casca de ovos, embora novas pesquisas devem ser realizadas para avaliar esta hipótese
Biblioteca responsável: BR68.1