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Níveis de lisina digestível em rações para leitões de 9 a 25 kg

Zangeronimo, Marcio Gilberto.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8651

Resumo

Dois experimentos foram conduzidos no Departamento de Zootecnia da UFLA, com o objetivo de avaliar níveis de lisina digestível (LISD) e proteína bruta (PB) na dieta e verificar a influência de diferentes relações nitrogênio essencial : nitrogênio total (NE:NT) no efeito poluente dos dejetos de suínos na fase inicial. No Experimento I, 80 suínos machos castrados e fêmeas (peso inicial = 9,1 ± 1,2 kg e final de 21,5 ± 4,8 kg), mestiços (Landrace x Large White), desmamados aos 28 dias, foram alojados em grupos de dois na creche, em um delineamento em blocos casualizados (DBC) no tempo de início do período experimental em fatorial 2x4 (PB x LISD) com cinco repetições e dois animais por unidade experimental, para avaliar o desempenho de animais submetidos durante 35 dias a rações para leitões na fase inicial, formuladas com dois níveis de PB (16 e 18%) e quatro níveis de lisina digestível verdadeira (0,7; 0,9; 1,1 e 1,3%), com correção dos valores de metionina e treonina, de acordo com o conceito de proteína ideal. Ao final do período experimental, um animal de cada baia foi sacrificado para mensuração da uréia plasmática, peso relativo do fígado, pâncreas e rins, pH do estômago e ceco, integridade das vilosidades e profundidade das criptas do jejuno, composição corporal e taxa de deposição de proteína e lipídeos da carcaça. No Experimento II, 32 suínos machos castrados (peso inicial = 25 ± 1,3 kg), provenientes do experimento anterior, foram alojados em gaiolas de metabolismo em um DBC no tempo em fatorial 2x4 (PB x LISD), com quatro repetições e um animal por unidade experimental, para avaliar o balanço de N das rações estabelecidas anteriormente. Houve efeito da interação PB x LISD para níveis de uréia plasmática (P<0,05), que diminuiu até os níveis de 1,08 e 1,0% LISD respectivamente em rações com 18 e 16% PB; para % de proteína e lipídios na carcaça, que aumentaram (P<0,01) até os níveis de 1,01 e 0,99% LISD, em rações com 18% e 16% PB; para taxa de deposição de proteína na carcaça (P<0,01), que aumentou até o nível de 1,02% LISD em rações com 18% PB; e para taxa de deposição de lipídios (P<0,05), que aumentou até 1,08 e 1,0% LISD para rações com 18 e 16% PB respectivamente. Para níveis de LISD, independente dos níveis de PB, houve efeito quadrático no ganho de peso (P<0,01), que aumentou até o nível de 1,04% LISD; efeito quadrático para conversão alimentar (P<0,05), que diminuiu até o nível de 1,09% LISD; efeito linear crescente para consumo de lisina (P<0,01) e efeito linear decrescente para eficiência de utilização de lisina (P<0,01). Não houve diferenças (P>0,05) para consumo de ração, pH estomacal e cecal, peso relativo do fígado, pâncreas e rins, altura de vilosidades (V), profundidade de criptas (C) e relação V:C. Para as variáveis do ensaio de metabolismo (experimento II), não houve efeito da interação PB x LISD nas variáveis estudadas (P>0,05). Constatou-se efeito linear crescente (P<0,01) dos níveis de lisina para N ingerido e efeito quadrático (P<0,01) para N retido, que aumentou até o nível de 1,05% LISD e porcentagem de N retido que foi absorvido, que aumentou até 1,06% LISD. Houve efeito quadrático (P<0,01) para N excretado na urina, cuja relação NE:NT que resultou em menor excreção foi de 0,42 e 0,41, para rações contendo 16 e 18% PB respectivamente. Não houve efeito dos níveis de LISD e PB no N absorvido e das relações NE:NT no N excretado nas fezes. Conclui-se que os níveis de 1,05% de LISD para suínos na fase inicial
Biblioteca responsável: BR68.1