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Síndrome cólica em equinos em parques de vaquejada no estado do Rio Grande do Norte, Brasil

Dias, Regina Valeria Da Cunha.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-869

Resumo

DIAS, Regina Valéria da Cunha, D.Sc., Universidade Federal de Viçosa, fevereiro de 2012. Síndrome cólica em equinos em parques de vaquejada no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Orientadora: Maria Verônica de Souza, Coorientadores: José Dantas Ribeiro Filho e Paula Dias Bevilacqua. A tese foi desenvolvida em dois subprojetos, sendo o primeiro intitulado “Estudo epidemiológico da síndrome cólica de equinos em parques de vaquejada no Estado do Rio Grande do Norte, Brasil”, e o segundo, “Avaliação física e laboratorial da síndrome cólica de equinos em parques de vaquejada”. O primeiro subprojeto teve como objetivo investigar fatores de risco relacionados com a síndrome cólica equina em animais inscritos em provas de vaquejada do Estado do Rio Grande do Norte. Para isso foram utilizados 2.061 equinos de ambos os sexos, com idade entre 485 e 10.950 (2.978,6±1.262,0) dias. Foram realizados dois estudos epidemiológicos, sendo um de delineamento transversal e outro caso-controle. O segundo subprojeto teve como objetivo investigar a etiologia da síndrome cólica em equinos participantes de eventos de vaquejada do Estado do Rio Grande do Norte (Brasil), assim como avaliar a evolução de variáveis físicas e bioquímicas. De forma complementar, determinar os limites de referência de algumas dessas variáveis. Todos os animais que apresentaram quadro da síndrome durante o evento foram submetidos a exame físico e laboratorial. O exame físico consistiu de avaliação das frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR), do tempo de enchimento capilar (TEC), da coloração das mucosas, do grau de hidratação e da motilidade intestinal. Variáveis bioquímicas foram avaliadas no plasma (fibrinogênio) ou no soro (proteínas totais, albumina, creatinina e magnésio). Os dados quantitativos obtidos antes e durante o quadro de síndrome cólica foram comparados mediante utilização do teste t para amostras pareadas, já os qualitativos foram analisados de forma descritiva através da utilização da média aritmética, porcentagem e coeficiente de variação. No primeiro subprojeto a variável ‘histórico de cólica foi identificada como fator de risco para a síndrome cólica pelo estudo transversal. Já as variáveis ‘histórico de claudicação e ‘período de tempo que o animal apresentou o problema locomotor foram identificadas pelo estudo caso-controle. Do total de animais incluídos no subprojeto 1, que foram acompanhados em 15 eventos de vaquejada, apenas 13 (subprojeto 2) apresentaram o quadro de síndrome cólica. Houve importante alteração nas variáveis FC (p<0,01), FR (p=0,003) e TEC (p<0,01) após o surgimento do quadro de síndrome cólica. Não houve diferença nos valores das variáveis bioquímicas avaliadas antes e durante a afecção. Dois equinos (15,4%) apresentaram cólica duas horas após a chegada ao parque. Em nove (69,3%) animais a causa da síndrome foi compactação de cólon maior, e nos demais (30,7%) distensão gástrica. Todos responderam ao tratamento clínico efetuado. Os resultados obtidos no presente estudo revelaram que o quadro de síndrome cólica é raro em animais de vaquejada, e se não existe histórico anterior de cólica ou de claudicação, dificilmente o equino que pratica essa atividade equestre apresentará a síndrome durante a sua permanência em parques. Adicionalmente, embora a cólica acarrete rápidas alterações em variáveis físicas, o diagnóstico precoce, e o rápido início da terapia nos casos de compactação e distensão gástrica podem fazer com que variáveis bioquím
Biblioteca responsável: BR68.1