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Hemodinâmica e níveis do peptídeo natriurético atrial n-terminal em cães sadios submetidos a mudanças posturais

Filho, Aldo Santana De Carvalho.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8763

Resumo

A mudança postural é utilizada em medicina humana para avaliação de pacientes com síncope, diabete e insuficiência cardíaca (IC). Ela ativa os barorreceptores e causa flutuações na freqüência cardíaca (FC) e vasoconstrição, mantendo a pressão arterial (PA) e a perfusão tecidual. O peptídeo natriurético atrial n-terminal (PNA-nt) é um neuropeptídeo liberado na presença de sobrecarga cardíaca/distensão atrial e tem sido utilizado como uma ferramenta laboratorial auxiliar para o diagnóstico diferencial e avaliação do prognóstico da IC em cães e humanos, sendo demonstradas as mudanças nos níveis do PNA-nt dependendo da postura. Esse estudo tem como objetivos estabelecer a PA, as alterações da pressão venosa central (PVC) e os níveis de PNA-nt relacionados com as flutuações da FC em cães saudáveis submetidos a mudanças posturais. Seis cães, machos, adultos e saudáveis (20-25kg) foram utilizados para o estudo. Cada cão foi submetido à postura inclinada (70o) com a cabeça para cima (PCC), durante 20 segundos, e à postura inclinada (50o) com a cabeça para baixo (PCB) por 15 segundos, iniciando e retornando à posição normal (quadrupedal), por três repetições e em ordem aleatória. Medidas eletrocardiográficas, da PVC e PA foram realizadas continuamente. O início e o fim da mudança postural foram marcados. As respostas da FC, PA e PVC foram analisadas em função do tempo. Realizou-se a coleta de sangue através de um cateter colocado dentro do átrio direito em cada duas de três mudanças posturais, para estabelecer os níveis do PNA-nt por meio do ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA). Os dados foram analisados por meio do teste de ANOVA/Bonferoni. Foram encontradas respostas padrões similares da FC, como em trabalhos prévios, com aumento significante na média desse parâmetro durante a PCC (p=0,015), retornando ao valor basal ao retornar à posição horizontal. A média de FC na PCC foi de 35,5% maior que os valores basais, e não houve uma mudança significante na FC durante a PCB. Para a PCC, o primeiro pico (a) ocorreu, em média, aos 3,89 ± 0,69 s e o primeiro vale (b) com 4,56 ± 0,49 s. O segundo pico (c) ocorreu aos 7,62 ± 1,1 s. O segundo vale (d) ocorreu em média, aos 8,63 ± 1,25s após a mudança postural. As flutuações na PA e PVC não foram estatisticamente significantes. Houve uma pequena diminuição na PA, embora não significante, nos primeiros segundos de mudança postural, precedendo o aumento na FC, o que foi suficiente para provocar um barorreflexo. A falta de diferença estatística para essa diminuição na PA pode ser devido ao baixo número de cães incluídos nesse estudo e à grande variabilidade nos valores de PA. Não ocorreram mudanças significantes nos níveis de PNA-nt para as diferentes posturas. A falta de alterações significantes médias na PA durante a alteração postural nesses cães poderia ser esperada, já que um barorreflexo normal evitaria grande variação na PA durante a flutuação da FC e vasoconstrição. Esse estudo reproduziu os achados na resposta da FC de estudos prévios e mostrou que os níveis de PNA-nt não se alteram em cães normais submetidos à mudança postural. Palavras-chave: Avaliação hemodinâmica; Cão; Freqüência cardíaca; Mudança postural; Peptídeo ntriurético n-terminal
Biblioteca responsável: BR68.1