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Defeitos ósseos sementares induzidos em tíbia de ovinos, tratados com placa metálica associada a um Cage preenchido com enxerto de biomateriais ou osso cortical autólogo

Teixeira, Carlos Roberto.
Botucatu; s.n; 2006. 95 p.
Tese em Português | VETTESES | ID: vtt-8772

Resumo

O trabalho teve por objetivos avaliar por meio de exames clínicos, radiográficos e histológicos, defeitos ósseos segmentares induzidos em tíbia de ovinos, tratados com placa metálica associada a um Cage, que foi preenchido com enxerto cortical autólogo ou biomateriais. Foram utilizados 12 ovinos hígidos, com idade entre quatro e cinco meses, divididos em dois grupos, G1 (n=6) e G2 (n= 6). Removeu-se um segmento da porção média da diáfise tibial direita de 3,5 cm de extensão e, em ambos os grupos, o defeito segmentar foi tratado pela colocação de uma placa combinada a um Cage de titânio. O Cage foi preenchido no G1 com fragmentos de osso cortical autólogo obtidos do segmento ósseo tibial excisado, e no G2 com enxerto ósseo liofilizado composto, contendo osso bovino inorgânico, matriz bovina orgânica, aglutinante natural de colágeno e “pool” de BMPs de origem bovina adsorvidas à hidroxiapatita sintética absorvível ultrafina, misturado com 1 ml de sangue do próprio animal. Com exceção de um animal do G1, todos os outros apresentaram função normal do membro após 60 dias da cirurgia. O exame radiográfico mostrou, aos 15 dias de pósoperatório, o entortamento da placa (3º-9º) na transição entre placa e Cage em quatro animais do G1 e um do G2. Nenhuma modificação da placa foi detectada nos outros momentos de observação. Aos 15 dias de pósoperatório já era visibilizado em todos os ovinos a formação do calo periosteal, que se localizava nas extremidades osteotomizadas e sobre a placa e Cage. Aos 30 dias de pós-operatório, a produção de calo estava mais acentuada, cobrindo quase totalmente o Cage. Aos 60 e 90 dias de pós-operatório notava-se a organização do processo. Os animais foram submetidos à eutanásia aos 90 dias de pós-operatório e as tíbias foramcolhidas para avaliação histológico. O exame histológico revelou neoformação óssea nas falhas segmentares de ambos os grupos, porém comparativamente o tecido ósseo neoformado em G1 mostrou-se mais imaturo em relação à G2. Neste último as partículas de osso inorgânico eram ainda visíveis. Foi possível concluir que clínica e radiograficamente os grupos apresentaram a mesma eficiência em virtude do método de osteossíntese e ação periosteal, porém histologicamente a neoformação óssea estava em estágio mais avançado nos defeitos tratados com biomateriais em relação ao que receberam enxerto cortical autólogo
Biblioteca responsável: BR68.1